É preciso um novo cadastro para receber o aumento do Auxílio Brasil?

O Auxílio Brasil atualmente é o benefício mais pago para a população em estado de vulnerabilidade social. Esse valor ajuda milhões de famílias a arcar com gastos como alimentos, contas e vestimentas. Milhões de brasileiros em estado de pobreza e extrema pobreza contam com esse valor todos os meses.

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O programa passou por uma mudança recentemente, através de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), onde houve reajuste nos seus valores e foram incluídas novas famílias na folha de pagamento desta iniciativa.

Recentemente, foi divulgado o novo cronograma de pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600, e a primeira parcela com este valor começou a ser paga em agosto. A partir daí, muitas pessoas se perguntaram se seria necessário realizar algum novo cadastro para receber o novo valor.

Mas a resposta é não. Para receber esse auxílio não existe nenhuma inscrição direta, visto que o processo ocorre através do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. O CadÚnico funciona como base de dados para esse e outros benefícios públicos, por isso é importante manter as informações sempre atualizadas.

As famílias que atendem aos requisitos devem ir até o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo e solicitar o cadastramento de seus dados. Feito isso, é necessário esperar a notícia de entrada no benefício, que ocorre de forma automática, assim que é realizada a análise dos dados pelo Ministério da Cidadania.

Quem já cumpre esses requisitos deve ficar tranquilo, pois o pagamento ocorre de forma automática. Um dos objetivos desse benefício, segundo as regras da nova PEC é, além do aumento de R$ 200, incluir mais famílias na folha de pagamento e tentar ao máximo diminuir a fila de espera dos solicitantes.

A fila do Auxílio Brasil jamais vai deixar de existir, pois a cada mês surgem novas pessoas efetuando as inscrições no CadÚnico. Durante o mês de julho, eram esperadas cerca de 2 milhões de pessoas incluídas no programa. Contudo, segundo especialistas, efetuar um pagamento mais alto e adicionar tantas pessoas nesse benefício seria praticamente impossível. Além disso, a situação econômica do país pode não aguentar tanta demanda.

Muitos beneficiários também estavam na dúvida se o pagamento do valor de R$ 600 continuaria, mas a PEC garante o repasse deste aumento apenas até dezembro de 2022. A proposta inicial é que, a partir de janeiro de 2023, o valor volte para R$ 400. Porém, isso dependerá do presidente eleito em outubro correr atrás (ou não) de manter o valor com o aumento.