Em descoberta inédita, cientistas criam primeiro ‘combustível de água’
Isso foi possível mediante a criação de nanofios de silício, capazes de absorver a energia da luz do sol.
A modernidade trouxe consigo um grande conflito quanto à geração de energia sustentável, sobretudo para carros e demais veículos. Dito isso, muitos são os esforços em fazer um substituto para a gasolina ou o gás natural, o que parece começar a acontecer! Isso porque cientistas descobriram o combustível de água que pode revolucionar a indústria.
Como funciona esse “combustível de água”?
A descoberta aconteceu por meio de cientistas e pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. No caso, eles desenvolveram nanofios de silício que possibilitaram a conversão da luz solar em eletricidade. A partir dessa conversão, seria possível criar uma alteração na água de modo que ela seja capaz de produzir energia para o veículo.
De forma mais detalhada, os cientistas explicam que o procedimento consegue separar a água em oxigênio e hidrogênio, os seus dois compostos. Como um todo, esse combustível tem efeito muito menor ao meio ambiente que os tradicionais, como gasolina, etanol e gás natural. Isso já é o suficiente para atrair olhares de todo o mundo.
Entretanto, o grande desafio continua sendo o aprimoramento dos nanofios para aumentar a capacidade energética desse combustível. Ademais, o hidrogênio ainda se mostra com baixa eficiência para mover veículos na intensidade como precisamos. Até existem projetos de usinas comerciais de hidrogênio para suprir a demanda, mas os custos são muito altos.
Primeiro combustível de água em 50 anos
Mesmo com todos os desafios, a proposta do combustível à base de água atraiu olhares de todo o mundo e trouxe uma esperança quanto a uma matriz realmente energética. Afinal, trata-se da primeira conquista efetiva em 50 anos de estudo de um combustível realmente à base de água.
Além disso, esse é um estudo totalmente inédito, pois não tem semelhanças com os reatores anteriores. Isso sem mencionar que é a primeira vez que se utiliza silício para a produção de combustíveis. Por fim, os resultados positivos mostram que existem caminhos para resolver o problema da demanda energética, bem como do aquecimento global.
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