Escrita maia
A escrita maia é considerada uma das mais desenvolvidas da América pré-colombiana.
A escrita maia é vista como uma das mais avançadas se comparada às demais escritas existentes na Mesoamérica.
Resultado da troca cultural com a civilização olmeca, esse sistema de escrita contava com um vasto conjunto de símbolos e sons. O sistema alfabético não fez parte da escrita maia.
Resumo – Escrita maia
Muitos códigos usados pelos maias ainda não foram decifrados pelos historiadores. Há algum tempo, praticamente a metade dos caracteres foram traduzidos graças o auxílio de tecnologias.
A dificuldade em desvendar os dizeres maias decorre do fato de que a escrita dessa civilização se apoiava no uso de um mesmo caractere para representar dois ou mais sons e símbolos. Do mesmo modo, um conceito poderia ser simbolizado por caracteres totalmente distintos.
A escrita era extremamente importante para os maias, pois ela estabelecia um elo com a religião. Eles acreditavam que ela era um presente divino. Tal crença justificava o fato de a escrita ser ensinada somente aos mais abastados.
Vários materiais eram usados para realizar a escrita, tai como papel, cerâmica, pedras e madeira. Os maias também criaram livros e tábulas a partir da resina e fibra vegetal.
Uma das funções mais importantes da escrita maia era registrar o tempo para que tivessem a noção dos períodos em que deveriam ocorrer as festividades religiosas.
O processo de dominação dos espanhóis fez com que grande parte do material maia fosse perdido. Em 1566, o bispo Diego Landa e alguns índios catequizados tentaram traduzir alguns documentos.
Contudo, a maioria da documentação maia foi queimada a mando da Igreja Católica por considerar tais escritos pagãos.
Somente três obras letradas maias foram mantidas:
- Códex Dresdensis
- Tro-Cortesianus
- Peresianus
Essas importantes relíquias históricas foram guardadas separadamente em museus da Europa.
Saiba mais em:
Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.