Estudo indica risco de demência por falta DESTA vitamina no organismo
Especialistas encontraram uma forte relação entre a demência e a falta de uma vitamina específica. Confira a análise do estudo!
A demência é uma condição complexa que afeta a cognição e a memória, apresentando-se como um desafio significativo para a saúde mental, especialmente entre os adultos mais velhos. Para impedir o avanço dessa condição, a ciência busca alternativas para o tratamento neurológico eficaz.
Recentemente, estudos conduzidos por especialistas dos EUA e de Israel trouxeram à luz uma possível conexão. Os profissionais sugerem uma forte relação entre a deficiência de vitamina B9 (folato), e o risco de desenvolver demência. Isso indica que, quanto menor for o nível dessa vitamina no corpo, maiores serão os riscos.
A relação da demência com a ausência de vitaminas
Encontrado em vegetais verdes escuros, o folato desempenha um papel crucial na formação de glóbulos vermelhos e no crescimento e funcionamento saudáveis do organismo.
Em uma pesquisa recente publicada na revista Evidence Based Mental Health, foram analisados dados de mais de 27 mil pessoas com idades entre 60 e 75 anos em Israel.
O grupo, inicialmente sem diagnóstico de demência, contribuiu com amostras para avaliar a presença ou ausência de deficiência de folato.
Ao longo do período de acompanhamento, que se estendeu de janeiro de 2013 a outubro de 2017, os mais participantes foram monitorados para diagnosticar demência ou avaliar a ocorrência de óbitos.
Notavelmente, 3.418 participantes apresentavam deficiência de folato. Os resultados revelaram uma associação significativa entre a deficiência de folato e um risco substancialmente elevado de demência, assim como um aumento significativo na probabilidade de morte por qualquer causa.
Pessoas com deficiência de folato apresentaram um risco 1,68 vezes maior de desenvolver demência e um risco 2,98 vezes maior de falecer durante o período de observação.
De acordo com os autores, as concentrações séricas de folato podem servir como um indicador biológico passível de ser utilizado para modificar os riscos associados à demência e mortalidade durante o envelhecimento.
As implicações para as políticas de saúde pública sugerem a necessidade de monitorar de maneira confiável os níveis séricos de folato em adultos mais velhos, além de abordar deficiências por meio de intervenções preventivas e/ou como parte de estratégias terapêuticas.
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