Governo Federal exclui 1,4 milhões de beneficiários irregulares do Bolsa Família

O novo Bolsa Família foi anunciado por Wellington Dias na semana passada e confirmou que cadastros irregulares serão excluídos do programa.

Novas regras e novas propostas para o programa social Bolsa Família foram divulgadas por Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social. Ele apresentou os novos valores do benefício e confirmou que mais de 1 milhão de pessoas serão excluídas do Cadastro Único (CadÚnico). Foram encontradas inconsistências nas informações cadastrais de famílias que estavam recebendo o repasse mensal de forma indevida.

Bolsa Família exclui cadastros irregulares

O Bolsa Família, antigo Auxílio Brasil, contempla mais de 20 milhões de beneficiários baixa renda do país. Recebem de forma legal as famílias que se encontram em vulnerabilidade financeira, inscritas no Cadastro Único do Governo Federal.

De acordo com o G1, cerca de 1 milhão de pessoas não cumpriam com as regras básicas para receber o valor mensalmente e outras 393,5 mil pessoas apresentaram-se com regras cadastrais inconsistentes.

Por conta disso, novos cadastros conseguem ser alcançados. Brasileiros em situação de vulnerabilidade financeira, aptos a receberem os valores, não faziam parte da folha de pagamentos.

“Conseguimos avaliar a base de dados e trazer, já a partir deste mês de março, 700 mil pessoas que preenchem os requisitos e estavam passando fome, passando necessidade. Essas pessoas agora receberão o Bolsa Família”, analisou Wellington Dias.

Novo programa

Na semana passada, o Governo Federal assinou a medida que havia sido prometida durante a campanha eleitoral. Em cerimônia no Palácio do Planalto, durante a última sexta-feira, 3, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), junto com o ministro Wellington Dias, anunciou as novas regras para o programa.

A partir do dia 20 de março, portanto, os novos valores serão repassados às famílias.

Foi anunciado o repasse mensal pelo valor de R$ 600, adicional de R$ 150 por criança de até seis anos de idade e acréscimo de R$ 50 para gestantes e para quem tem de 7 a 18 anos de idade.

Esses são valores referentes à Medida Provisória 1.164/23 que estabeleceu novas regras para o programa.

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