Histórias assustadoras para contar no escuro
Você gosta de uma boa história de terror? Confira agora algumas assustadoras para serem contadas no escuro!
As histórias de terror despertam um sentimento intenso de medo nas pessoas. Isso se justifica pela presença de elementos semelhantes à realidade, com algumas interferências que costumam deixar os ouvintes assustados.
Não são poucas as pessoas que apreciam o gênero. Tanto que existem vários livros e filmes de sucesso desse gênero, como Invocação do Mal (2013) ou O Exorcista (1973).
E você, gosta de histórias de terror? Então, confira agora algumas histórias assustadoras para contar no escuro!
1. A abóbora Ernesta
Era uma vez uma abóbora que vivia numa plantação, no meio de muitas outras abóboras cultivadas por um senhor fazendeiro.
Essa abóbora se chamava Ernesta e era a menor de todas as abóboras da horta. Por essa razão, um dia, o fazendeiro decidiu jogá-la no lixo, dizendo: “Abóbora pequena não me serve para nada”.
Ernesta não queria acreditar que estava sendo desprezada e separada do resto das abóboras.
Ela ficou tão triste e zangada que a sua aparência mudou. No rosto terno apareceram cicatrizes, e o seu sorriso transformou-se numa careta assustadora.
A partir desse dia, Ernesta decidiu aparecer todas as noites de Halloween (Dia das Bruxas) para assustar as crianças na rua.
Quando o fazendeiro se deu conta disso, percebeu que não deveria ter tratado a abóbora Ernesta daquela forma.
Mesmo sendo pequena, ela merecia ser tratada como as outras abóboras. Mas já era tarde! Hoje, a abóbora Ernesta anda solta…
Se você a vir por aí, avise seus pais para que a apanhem, pois, se ela voltar ao convívio com outras abóboras, talvez volte a ser boazinha. Ah, e nunca cometa o mesmo erro do senhor fazendeiro.
*Adaptada do site Para mim.
2. O fantasma ganancioso
Anita era uma menina que acreditava na existência de fantasmas. Ao se aproximar o Dia das Bruxas, só queria sair à procura de guloseimas, na esperança de encontrar um fantasma assustador para levar um bom susto.
Inútil seria dizer que Anita adorava histórias de terror. Na noite de 31 de outubro, colocou uma máscara e, com os seus amigos, foi procurar doces e um pouco de aventura.
Quando voltou para casa depois do jantar, já sem o disfarce, encontrou um local para guardar todos as guloseimas que tinha ganhado, escondendo-as bem, pois não queria dividi-las com ninguém.
Pouco depois adormeceu. À meia-noite, um barulho a acordou. De imediato, Anita pôs a cabeça para fora dos lençóis. Que susto! Aos pés da cama estava nada mais nada menos do que um… fantasma!
Todo de branco, deslizava, flutuando. Anita observou-o atentamente e quase sem respirar. De repente, o fantasma desapareceu. De manhã contou à sua família o que tinha acontecido durante a noite.
A mãe tentava em vão convencê-la de que tudo não passara de um sonho, mas Anita insistiu que os pais a acompanhassem até o quarto. Então, Anita indicou o local do aparecimento do fantasma e… surpresa!
O esconderijo das guloseimas tinha sido assaltado! Não havia sinal dos caramelos, dos chocolates, nem das pastilhas, que conseguiu com tanto esforço no dia anterior.
Teria sido o fantasma? Os fantasmas comem doces?
Hoje, 22 anos depois, Anita ainda não tem respostas e os cientistas também não sabem em que consiste a dieta de um fantasma.
O que Anita sabe é que se tivesse partilhado os doces naquele dia com os pais e irmãos não teria ficado sem.
Por isso, neste Halloween, divida os teus doces com quem puder. Não espere que um fantasma coma primeiro!
*Adaptada do site Para mim.
3. A carroça sem cavalo
Conta-se que em noites frias de inverno, descia um forte nevoeiro trazido pelo mar e ouviam-se muitos barulhos estranhos.
Os moradores da cidade São Francisco, que é a cidade mais antiga de Santa Catarina, eram acordados de madrugada com um barulho perturbador.
Ao abrirem a janela de casa, os moradores se assustavam com a cena: viam uma carroça andando sem cavalo e sem alguém guiando… A carroça andava sozinha!
Nela, havia objetos barulhentos, como panelas e bules, inclusive, alguns objetos amarrados do lado de fora. O medo dominou a pequena cidade.
A lenda ainda diz que, tempos antes, um carroceiro foi morto a coices pelo seu cavalo, por maltratar o animal.
Nas noites de manifestação da assombração, a carroça aparecia de um nevoeiro, assustava a população e depois de voltava a desaparecer.
*Adaptada do jornal Gazeta Online.
4. A mulher emparedada
Jaime Favais era dono de uma loja que funcionava no térreo do sobrado na Rua Nova, em um endereço nobre do Recife.
Ele era é um homem muito grosseiro e vingativo. Um dia, Jaime descobriu que Clotilde, a única filha, tinha engravidado de um homem sedutor chamado Leandro. Para completar a confusão, ele descobriu que Leandro era amante de sua esposa, Josefina.
Jaime manda matar o amante, Josefina enlouquece e ele tenta casar a filha com um sobrinho.
Como o rapaz não aceitou, ele colocou a filha num macabro castigo: amarrou-a com cordas, cobriu com lençóis brancos e colocou-a em um banheiro do sobrado.
Com a ajuda de um comparsa, Jaime forçou um pedreiro a fechar a porta do banheiro com tijolos.
Após passar três anos afastado em Portugal, Jaime voltou para o Brasil para morar em cima do sobrado, onde colocou a filha emparedada.
O casarão era atormentado por gemidos tenebrosos e pela figura branca e vaporosa da filha.
Até hoje, testemunhas garantem ver a aparição num prédio comercial da Rua Nova.
No mesmo local, ocorriam fenômenos inexplicáveis, como móveis sendo arrastados por mãos invisíveis, soturnas batidas nas paredes, além de ser ouvido um choro lamentoso que seria da emparedada.
*Adaptada do jornal Gazeta Online.
5. A babá e o telefone
O jovem casal contratou uma babá para ficar com os filhos, enquanto eles saiam. Depois de colocar as crianças para dormir, a babá desceu e foi para a sala assistir TV.
O telefone tocou, ela atendeu e uma voz disse: “Estou aqui em cima com as crianças. É melhor você vir aqui”.
Ela achou que fosse trote e seguiu assistindo TV. O telefone tocou novamente, entre gargalhadas, a mesma voz sinistra dizia: “Estou aqui em cima com as crianças. É melhor você vir aqui”.
Então, a babá ligou para a polícia e avisou sobre o trote. Eles pediram para ela tentar prolongar a conversa com a pessoa no telefone, para que pudessem rastrear a ligação.
Na sequência, o telefone tocou. Voz sinistra: “Estou aqui em cima com as crianças. É melhor você vir aqui”. Ela não conseguiu prolongar a ligação.
Segundos após isso, a polícia liga e avisa: “Saia da casa, o homem está na outra linha”. Ela desligou o telefone e se preparou para sair quando ouviu alguém descendo as escadas.
Ela então correu para o lado de fora, enquanto a polícia vasculhava a casa.
Lá dentro encontraram um homem coberto de sangue com uma enorme faca. Ele entrou por alguma janela do andar de cima e matou as duas crianças, e a babá seria a próxima vítima.
*Adaptada do jornal Gazeta Online.
6. Cemitério maldito
Vagam lentamente pelos becos,
Esses cadáveres podres ressuscitados,
As criaturas com corpos secos,
Pelas névoas destes dos dias nublados
Mortos vivos começam a cavar
Quando a noite o vento gélido retumba
O cheiro da morte está pelo ar,
Na brisa, na cova e termina nesta tumba
Mas todo horror tem seu mistério,
Sob o clarão da lua em mórbida palidez
Nunca abram a cova no cemitério
Eu não desejaria ressuscitar outra vez!
Tudo por aqui parece anuviado
Crânios e ossos estalam nos sepulcros
Este solo foi bem amaldiçoado
E os zumbis expelem os fétidos mucos!
Ao longe o lobo parece uivar
Por toda a eternidade condeno esse dia,
Os mortos parecem se levantar
De seu sono profundo na imersa letargia
Pressinto agora o pavor cinéreo
Jamais poderia haver um outro talvez,
Não me enterrem neste cemitério
Eu não desejaria ressuscitar outra vez!
*Poema baseado no filme e livro homônimo de Stephen King, por Rodrigo Kurita.
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