Eureka! Saiba o que significa insight e como ele ocorre
Um insight famoso da história da humanidade foi o momento do grito "Eureka" de Arquimedes.
Muitos termos de outras línguas passam a ser utilizados no cotidiano dos brasileiros, passando a ser inseridos no vocabulário da língua portuguesa.
Um exemplo disso é o termo insight, muito utilizado no meio criativo.
Origem do termo
A palavra insight tem como origem a língua inglesa, formada pelo prefixo “in” (dentro) e sufixo “sight” (vista).
Assim, ao unir os significado, forma-se as palavras “vista interior” ou “olhar de dentro”.
O que significa insight?
Esse termo é utilizado para fazer referência ao ato de uma pessoa compreender algo de forma repentina e intuitiva.
Além disso, existe o uso dessa palavra para quando alguém encontra a solução para uma situação complexa e de difícil resposta.
O insight mais memorável de todos os tempos é possivelmente o momento do famoso grito “Eureka!” de Arquimedes.
O grande matemático havia sido desafiado a descobrir se a coroa do rei Hieron II de Siracusa era feita de ouro maciço.
No momento citado, o matemático descobriu como medir o volume de um objeto através de sua densidade pelo deslocamento de água da banheira.
Esse extraordinário insight permitiu muitos avanços na ciência, com a invenção da hidrostática.
Utilizações do termo
A palavra insight pode ser utilizada com diferentes abordagens.
Na psiquiatria, ela esta relacionada a habilidade de reconhecer a própria saúde mental.
Na psicologia é utilizada quando há a descoberta de algo de maneira bastante intuitiva. Outro uso é acerca da capacidade da pessoa de ver um problema de forma diferente.
Além disso, é comum sua utilização remetendo ao discernimento sobre verdades que não são claras.
Como ocorre o insight?
Quando o insight acontece, é perceptível várias mudanças no cérebro. Essa afirmação pode ser feita, pois estudos feitos pelo o psicólogo Mark Beeman, da Universidade Northwestern, em 2004, mediram a atividade cerebral de voluntários enquanto eles tinham insights.
A pesquisa foi realizada com exames de ressonância magnética funcional (fMRI) e eletroencefalograma (EEG).
Durante os exames, os voluntários tinham que resolver problemas de associação remota. Enquanto isso, suas atividades cerebrais eram monitoradas.
A conclusão do estudo foi a presença de uma aumento significativo das atividades no hemisfério direito do cérebro, principalmente do giro temporal superior anterior.
A área direita do cérebro é relacionada a criatividade e essa região é responsável pelo reconhecimento de conexões distantes.
Essa ampliação das atividades acontece exatamente no momento em que encontravam uma solução.
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