Item comum da sua cozinha pode causar câncer, segundo a OMS
Produto já está proibido em alguns países, inclusive no Brasil.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informa que as frigideiras, utensílio muito utilizado, contêm PFOA (ácido perfluorooctanoico), uma substância cancerígena.
Atualmente, muitas indústrias utilizam o PFOA na produção do item, mas o componente eleva os riscos para a saúde humana, além de ter um impacto no meio ambiente.
Água potável é fonte de exposição, diz OMS
OMS alerta sobre o uso de frigideiras – Imagem: Pixabay
A OMS destaca que a água potável é uma fonte ambiental de exposição humana ao PFOA, além dos alimentos. Ou seja, justamente os produtos que entram em contato com a frigideira.
Dessa maneira, é necessário sempre ter cuidado na hora do manuseio das panelas ao mantê-las sempre higienizadas.
O estudo ainda não é totalmente conclusivo, embora sirva de alerta para a comunidade médica internacional.
Além disso, o câncer não é a única doença possível de se adquirir ao entrar em contato com esse ácido das frigideiras. A exposição por longo tempo também gera problemas no sistema reprodutivo humano e no sistema imunológico.
Outra situação adversa por conta do contato com o produto são as alterações no funcionamento regular dos rins e do fígado, além de impactar o metabolismo humano.
No entanto, ainda de acordo com a OMS, o problema maior não é o contato esporádico com as frigideiras, mas, uma exposição prolongada e contínua.
Saiba como se proteger
Desde 2014, os Estados Unidos já proibiram a produção de panelas e frigideiras com o PFOA, por conta dos riscos à saúde humana. No Brasil, a proibição começou em 2019.
Uma das formas de saber se sua panela tem ou não o ácido é olhar a etiqueta na embalagem, onde diz “sem PFOA”. Os itens mais novos, certamente, não possuem tal componente.
Já se for usar uma panela antiaderente e ela possuir o PFOA, o ideal é não esquentá-la muito ou durante um longo período. É necessário manter a uma temperatura do item abaixo dos 232 °C.
A OMS ainda recomenda a quem tem frigideiras com esse ácido a substituí-las por equipamentos mais novos.
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