Líder da Nova Zelândia anunciou que vai abrir mão do cargo no próximo mês; entenda o motivo

Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia, afirmou que deixará seu cargo de anos a partir do mês que vem e revelou o motivo.

Desde 2017 no cargo de primeira-ministra da Nova Zelândia e na política desde 2008, Jacinda Ardern informou que deixará o comando no mês de fevereiro. A política do Partido Trabalhista explicou os motivos pelos quais deixará de governar.

Jacinda apontou que entrou de férias para ter dias mais tranquilos e conseguir descansar para buscar motivos para seguir no cargo. “Mas, infelizmente, não consegui e eu estaria prestando um péssimo serviço à Nova Zelândia se continuasse no cargo”, apontou a primeira-ministra.

Primeira-ministra da Nova Zelândia renunciou

O anúncio chegou em um momento em que eleitores e políticos não esperavam. Em razão disso, no próximo domingo, os eleitores votarão em outro político para substituir a primeira-ministra.

“Eu sou humana. Damos o máximo que podemos pelo tempo que podemos e então é hora. E, para mim, chegou a hora. Estou saindo porque com um trabalho tão privilegiado vem uma grande responsabilidade. A responsabilidade de saber quando você é a pessoa certa para liderar – e também quando não é”, afirmou a primeira-ministra.

Recentemente, uma pesquisa da Deloitte foi divulgada informando que 46% das mulheres sofrem com burnout. É um distúrbio emocional causado pelo meio de trabalho, influenciado por grandes estresses, esgotamento mental. A síndrome também é incentivada pelo fato de as mulheres, em sua maioria, não alcançarem cargos de liderança.

Jacinda não apontou a síndrome como o principal motivo para deixar o cargo, mas coincide com a realidade de outras mulheres no meio em que vive.

Durante a pandemia de covid-19, a primeira-ministra esteve à frente do mundo no combate ao vírus, mas ainda assim sofreu pressões políticas da oposição do país. No dia 7 de fevereiro, a primeira-ministra deixará o cargo do Partido Trabalhista. Jacinda afirmou que precisou segurar o choro na hora de renunciar.

“Esses eventos… têm sido desgastantes por causa do peso, do peso absoluto e da natureza contínua deles. Nunca houve um momento em que parecia que estávamos simplesmente governando”, informou Jacinda.

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