Mais de 50% das pessoas LGBTQIA+ já foram discriminadas no trabalho
Segundo levantamento, 48% dessas pessoas revelaram a sua orientação sexual ou a identidade de gênero no trabalho.
Um levantamento realizado pela Santo Caos consultoria, que entrevistou aproximadamente 20 mil empregados por todo o território nacional, aponta que 65% dos profissionais LGBTQIA+ alegam ter sofrido alguma discriminação no trabalho. Enquanto isso, 28% dizem que já sofreram algum tipo de assédio.
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Quando consideramos somente o contexto das pessoas que se declaram trans, a taxa daquelas que foram alvo de discriminação aumentou para 86%. Considerando os bissexuais, o percentual chega a 72%.
O estudo levou em consideração a discriminação como toda atividade preconceituosa, incluindo as posturas veladas como as ironias, piadas e insinuações constrangedoras. A ofensa clara e explícita foi considerada como assédio.
A pesquisa apontou ainda que 47% dos trabalhadores LGBTQIA+ possuem uma renda média menor que quatro salários mínimos. Em comparação, esse número atingiu 36% daquele público que não integra o segmento.
Quando consideramos os assexuais, nota-se que recebem menos ainda, com 81% deles com uma renda menor que quatro salários mínimos. Enquanto isso, os gays compõem um grupo que possuem rendimento maior, tendo 20% de rendimentos acima de 10 salários mínimos.
Quando a pesquisa chegou na fase de verificar quais regiões contam com maior população dessas pessoas, foi apontado que há uma maior concentração de pessoas LGBTQIA+ na região Sudeste do Brasil, com 62%. Depois vem as regiões Nordeste e Sul, com 20% e 10%, respectivamente.
Segundo o levantamento, 48% das pessoas que se declaram LGBTQIA+ revelaram a sua orientação sexual ou a identidade de gênero no trabalho. Entretanto, quando entramos no contexto das pessoas trans, esse número cai para 40%.
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