NASA descobre planeta semelhante à Terra, mas que chove lava
O planeta foi batizado como Cancri 55.
Os cientistas da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) já estão se programando para usar o telescópio James Webb a fim de explorar um planeta parecido com a Terra, porém, com uma diferença muito importante: é possível que lá chova lava. Continue a leitura e acompanhe o que já se sabe sobre o assunto até o momento.
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Cancri 55 – O planeta semelhante à Terra
Batizado de 55 Cancri, este exoplaneta (termo utilizado para classificar os planetas fora do Sistema Solar) orbita em torno de uma estrela que fica a 40 anos-luz de distância. Em outras palavras, é tão perto que é possível vê-lo a olho nu no céu, compondo a constelação de câncer.
Popularização do Cancri 55
Embora um tuíte comentando suas características tenha viralizado nas redes sociais há pouco tempo, a descoberta do planeta não é recente, pois astrofísicos já sabem da sua existência desde 2004. Contudo, a novidade é que a NASA irá usar o telescópio James Webb para poder estudá-lo mais de perto.
Chuvas de lavas
O 55 Cancri fica a somente 2,4 milhões de km de distância da sua estrela, que, por sua vez, também é parecida com nosso sol. Desse modo, por lá, um ano acaba em 18 horas.
Além disso, por estar tão perto da sua estrela, o calor é extremo a tal ponto que, embora ele seja um planeta rochoso, qualquer mineral conhecido, em sua superfície, ultrapassaria o ponto de fusão. Por esse motivo, os cientistas acreditam na ideia de que ele é coberto por oceanos de lava.
O que será estudado no Cancri 55
A equipe de Brandeker pretende usar o NIRCam do James Webb (uma câmera que fica a bordo do telescópio) com o objetivo de medir a temperatura do lado iluminado desse exoplaneta em quatro órbitas diferentes.
Caso ele seja como Mercúrio, que gira em torno do seu próprio eixo através de ciclos lentos de dia e noite, cada hemisfério será observado duas vezes. A partir disso, os cientistas poderão identificar as diferenças de temperatura existentes entre os hemisférios.
Os cientistas acreditam que estudar esse planeta pode ajudar a compreender melhor o nosso próprio planeta, uma vez que eles trarão perspectivas importantes sobre planetas semelhantes à Terra e isso pode contribuir com a compreensão de como era a Terra primitiva.
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