Nova medida do governo bloqueia redes sociais e streamings em escolas estaduais

Medida visa otimizar infraestrutura pedagógica e reforça debate sobre uso de tecnologia em sala de aula.

O Estado de São Paulo divulgou uma recente iniciativa de limitação do acesso a aplicativos e plataformas de redes sociais, bem como a serviços de streaming via internet, nas instituições de ensino estaduais.

Essa decisão, implementada a partir desta segunda-feira, 5 de fevereiro, busca aprimorar a utilização da infraestrutura tecnológica no contexto pedagógico, visando beneficiar o desenvolvimento dos estudantes.

Sem apps na rede escolar

Segundo comunicado da Secretaria da Educação ao g1, a suspensão do acesso aos aplicativos busca direcionar o foco dos estudantes para atividades educativas durante o período escolar. A medida, que já restringia o uso de redes sociais e streamings em salas de aula desde fevereiro do ano passado, agora se estende para os ambientes administrativos, tanto via Wi-Fi quanto por conexão cabeada.

Entre os aplicativos e plataformas bloqueados estão populares redes sociais como TikTok, Kwai, Facebook e Instagram, além de serviços de streaming como Globoplay, Netflix, Prime Video, HBO Max, Disney+ e a plataforma de jogos Roblox, entre outros.

Imagem: Freepik/reprodução

A decisão reacende o debate sobre o uso de tecnologia em sala de aula. Enquanto alguns educadores defendem a incorporação de dispositivos móveis e redes sociais como ferramentas de pesquisa e aprendizado, outros argumentam que o uso excessivo dessas plataformas pode prejudicar o desempenho acadêmico e a socialização dos alunos.

Em agosto do ano passado, a Secretaria da Educação instalou um aplicativo em dispositivos de pais, alunos e professores da rede estadual sem autorização, o que gerou controvérsias e dificultou o acesso a outras plataformas. O governo afirmou, na época, que a nova medida não está relacionada a esse incidente e que foi instaurado um processo administrativo para apurar a instalação não consentida do aplicativo.

A decisão do governo de São Paulo reflete uma tentativa de equilibrar o uso da tecnologia em ambiente escolar, priorizando o aspecto pedagógico e evitando distrações que possam comprometer o processo de ensino-aprendizagem.

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