OMS anuncia o fim da pandemia de Covid-19 em escala global
Nesta sexta-feira, 5, o diretor-geral da OMS decretou que a Covid-19 deixou de ser uma preocupação de emergência sanitária.
Nesta sexta-feira, 5, a OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou o fim da pandemia de Covi-19. Após três anos desde o início do afastamento social, o diretor-geral a instituição, Tedros Adhanom, decretou que o vírus deixou se der uma emergência sanitária. De acordo com os últimos dados, a pandemia do causou quase 7 milhões de mortes em todo o mundo.
Junto com o decreto da OMS, decreta-se, também, dias longos de ansiedade e medo do contágio. Afinal, a pandemia de Covid-19 foi considerada a maior crise sanitária dos últimos cem anos. As medidas de quarentena prolongadas, superlotação de hospitais, aumento da pobreza e uma corrida inédita pelo desenvolvimento da vacina são marcas que a sociedade vai carregar por muito tempo.
A diminuição do contágio e o avanço da vacina
Ao todo, foram mais de 765 milhões de casos diagnosticados e reportados que contraíram a doença. Apesar dos números alarmantes, as autoridades de saúde acreditam que o número de mortes e de contágio pode ser ainda maior. Acredita-se que houve pessoas infectadas que não tiveram acesso aos testes e ao hospital, por exemplo, indicando que o número de casos pode ter sido ainda maior.
No Brasil, a pandemia da Covid-19 teve impactos significativos desde sua chegada em fevereiro de 2020, logo após o Carnaval. De acordo com o Ministério da Saúde, o país registrou mais de 37,4 milhões de casos e 701,4 mil mortes até 26 de abril de 2022. Personagens importantes no cenário brasileiro, tal como o humorista Paulo Gustavo, foram vítimas do vírus.
A vacinação contra o vírus freou a capacidade de contágio ao redor do mundo, visto que campanha global de vacinação foi lançada para combater a disseminação da Covid-19, como afirmou Tedros Adhanom. Até o momento, mais de 13 bilhões de doses da vacina foram administradas em todo o mundo. Apesar do decreto, o vírus continua sendo uma preocupação à saúde.
“Esse vírus veio para ficar. Ainda está matando e ainda está mudando. Permanece o risco do surgimento de novas variantes que causam novos surtos de casos e mortes”, indicou Tedros, dizendo que os riscos ainda são possíveis. Em casos de alardes novamente, o diretor-geral da OMS afirmou que não vai hesitar em declarar medidas protetivas.
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