Pessoas que começam o dia fazendo ISSO têm melhor memória, segundo estudo

Pesquisadores da University College London identificam melhorias na memória com este hábito, quando combinado com sono de qualidade.

Uma recente pesquisa realizada pelo University College London trouxe à tona a relação entre atividades físicas matinais e a melhoria da memória. Indivíduos que se envolvem em exercícios de moderada a vigorosa intensidade pela manhã podem perceber melhorias na função cognitiva, especialmente quando combinados com um sono adequado, de ao menos seis horas.

O estudo foi publicado no International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity e acompanhou 76 adultos saudáveis, entre 50 e 83 anos, sem problemas cognitivos. Durante oito dias, os participantes utilizaram acelerômetros para monitorar seus padrões de sono e atividade física, enquanto eram submetidos a testes cognitivos diários.

Os resultados mostraram que a combinação de exercícios com um sono profundo beneficia significativamente a memória, atenção e velocidade de processamento, mas a abrangência do estudo foi limitada a indivíduos saudáveis e fisicamente ativos.

Metodologia do estudo

Foto: Shutterstock

Para mensurar o impacto das atividades físicas, os participantes foram monitorados durante oito dias. A análise envolveu diferentes intensidades de exercício físico, bem como a qualidade do sono, incluindo suas fases. Os testes cognitivos aplicados avaliaram principalmente memória, atenção e velocidade psicomotora.

Tipos de exercícios e seus efeitos:

  • Caminhada rápida;
  • Dança;
  • Andar de bicicleta;
  • Subir escadas.

Estes tipos de exercícios, realizados por cerca de 30 minutos, resultaram em aumentos de 2 a 5% nas pontuações de memória de trabalho e episódica no dia seguinte.

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Impactos positivos comprovados

Os resultados evidenciam que a prática de exercícios físicos, aliada a um bom descanso, pode proporcionar melhorias cognitivas significativas. Entretanto, é importante ressaltar que os participantes do estudo já eram fisicamente ativos, o que pode limitar a generalização dos achados para aqueles com condições de saúde diferentes.

Finalmente, embora as descobertas sejam promissoras, os pesquisadores destacam que ainda é necessário explorar mais a fundo os mecanismos pelos quais o exercício e o sono contribuem para essas melhorias cognitivas. Estudos futuros poderão oferecer uma compreensão mais detalhada dos benefícios de longo prazo dessas práticas para o cérebro.

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