Produtos da Shein estão com imposto maior que o valor da compra

As altas taxações são resultado das novas políticas praticadas pela Receita Federal no tratamento de produtos vindos da China.

As mudanças na taxação de produtos comprados no e-commerce chinês Shein têm causado grande burburinho entre os clientes brasileiros da loja online.

Já há algum tempo o Fisco impetrou uma alíquota de taxação de até 60% do valor do produto, para compras internacionais que totalizem até US$ 500 (cerca de R$ 2600 em conversão direta). 

Entretanto, tem crescido o número de relatos de que as encomendas feitas na Shein estão sendo taxadas com valores superiores ao valor do próprio produto adquirido.

Para se ter uma ideia do disparate apontado, há relatos de compras feitas na casa dos R$ 100,00 que estão sendo taxadas em valores até 200% superiores ao da compra original. Além das taxas, os consumidores ainda têm que pagar frete e seguro.

Encomendas internacionais vão direto para a aduana da Receita Federal e os clientes precisam pagar a taxa para que elas por fim sejam liberadas para entrega. 

Caso não queira pagar a taxa, o consumidor tem a opção de mandar o produto de volta para a China e pedir o reembolso, prática que está sendo muito adotada por clientes da Shein insatisfeitos.

Quando questionada sobre as taxações, a loja chinesa informou apenas que essa é uma prática normal, no caso de haver uma “inspeção aduaneira cada vez mais rigorosa”.

Como forma de protesto contra as recentes ondas de taxações altas, muitos consumidores têm tentado pressionar autoridades competentes, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para reclamar da cobrança dos tributos.

Apesar da insatisfação crescente, nem o Governo Federal nem a Receita Federal se manifestaram sobre possíveis mudanças nas regras de taxação.

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