Profissionais da saúde dão um novo sentido às suas experiências após casos desafiadores

Confira alguns relatos de profissionais da saúde, inclusive os que atuaram na linha de frente durante a pandemia.

Depois de um tumor cerebral, a jovem Bruna Heloise Gasparin, de 26 anos, conseguiu voltar a sonhar em um hospital SUS de Curitiba, no Paraná. Lá, Bruna encontrou um novo propósito, que é cuidar das pessoas. A jovem hoje é técnica de enfermagem do Hospital Universitário Cajuru, que foi a instituição que lhe acolheu para que ela se recuperasse da cirurgia de retirada do tumor.

“Depois da cirurgia e de observar os cuidados dos profissionais da saúde comigo, eu soube qual caminho profissional queria percorrer”, conta.

Bruna pode escrever uma nova história de sua vida apenas após muitos anos de luta e fortes dores de cabeça. No final de 2018, o sofrimento era tanto que a jovem precisou fazer uso de medicamentos anticonvulsivantes e antipsicóticos. E foi apenas em maio do ano seguinte que o diagnóstico correto veio. A jovem estava com um tumor de 4 cm em cima de um nervo do cérebro, e ali teve início a correria para realizar a cirurgia da remoção o quanto antes.

Linha de frente na pandemia

Desde que o período pandêmico se espalhou pelo mundo, os profissionais da saúde vêm demonstrando toda a sua importância para o enfrentamento do vírus e no auxílio aos pacientes que são acometidos pela Covid-19.

São profissionais dos mais diversos setores: médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, entre outros, que tiveram suas vidas mudadas durante seus dias e noites de trabalho atendendo desconhecidos, amigos e familiares nos quartos e nas UTIs.

Jarbas da Silva Motta Junior, que é um intensivista, foi o médico que atendeu o primeiro caso gravíssimo de Covid-19 em Curitiba. Depois de algumas semanas, ele teve que atender seu próprio pai.

“Assim que o meu pai chegou ao hospital, olhei para a equipe e disse que a partir daquele momento, eu era apenas filho”, explica.

Jarbas da Silva Motta, de 69 anos, ficou 37 dias internado até sair da UTI para os pacientes com Covid-19 do Hospital Marcelino Champagnat. A sua alta, que ocorreu em dezembro de 2020, teve muita emoção, e assim o paciente restabeleceu a sua fé.

“Nunca acreditei em Deus, mas agora sei que Deus é o amor que sentimos”, disse ele. O médico compreendeu como é estar do outro lado, ao passo que observava o trabalho de seus colegas.

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