Prolactina
Continue lendo para conhecer melhor o hormônio responsável pela produção de leite!
A prolactina é um hormônio polipeptídico produzido pela hipófise que estimula a produção de leite no período de amamentação.
A produção de prolactina é aumentada nos últimos meses da gravidez e no pós-parto. E, além de estimular a lactação, esse hormônio também inibe a produção dos hormônios estrogênio e progesterona nos ovários.
Por isso, durante a amamentação a mulher, geralmente, demora para menstruar novamente e diminui a libido.
Exame de prolactina
O nível de prolactina pode ser medido através de um exame de sangue. Antes do exame é importante não realizar atividades físicas, não fumar e estar em repouso por, pelo menos, 30 minutos.
Quando os valores encontrados são diferentes dos considerados normais fora do período de amamentação (20 ng/mL de sangue), o paciente pode sentir alguns efeitos no corpo.
Se os valores estiverem abaixo do normal não é tão preocupante, entretanto se estiver elevado o paciente pode apresentar:
- Galactorreia (liberação de leite sem que a mulher esteja amamentando)
- Amenorreia (ausência de menstruação)
- Oligomenorreia (aumento do tempo entre as menstruações)
- Infertilidade
- Dispareunia (dores durante o ato sexual)
- Perda da libido
Hiperprolactinemia
A elevação da prolactina fora dos períodos de gestação e amamentação recebe o nome de hiperprolactinemia. Essa condição também pode afetar os homens.
Os principais sintomas da hiperprolactinemia nas mulheres é a produção de leite, alterações menstruais, infertilidade, perda de libido.
Nos homens, os principais sintomas são disfunções sexuais, redução na qualidade do esperma e diminuição dos pelos corporais.
Causas da hiperprolactinemia
Uma das possibilidades para o surgimento da hiperprolactinemia é o surgimento de um tumor na glândula que produz o hormônio, chamado de prolactinoma.
Os prolactinomas na maioria das vezes são benignos e podem ser classificados em microprolactinomas e macroprolactinomas.
Os tumores do tipo macroprolactinomas podem causar também alterações visuais, já que comprimem outras partes do cérebro próximas à hipófise.
Além dos tumores, outros fatores também podem causar a hiperprolactinemia como o uso de medicamentos antipsicóticos e antidepressivos, hipotireoidismo, insuficiência renal e hepática, lesões nas mamas e doenças na hipófise.
Tratamento da hiperprolactinemia
O tratamento para a hiperprolactinemia pode variar de acordo com o fator que causou o aumento da prolactina.
No caso dos prolactinomas são usados medicamentos que reduzem o tumor e normalizam os níveis do hormônio no corpo.
Se o tratamento com medicamentos não for eficaz, pode ser necessária a realização de uma cirurgia. Normalmente, ela feita pelo nariz, sem necessidade da abertura do crânio.
Veja também:
Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.