Relatório individual do aluno com dificuldade de aprendizagem
Dicas e sugestões de como fazer um relatório individual do aluno com dificuldade de aprendizagem.
Embora o documento seja feito para todos os discentes, há alguns que precisam de atenção especial e acompanhamento mais próximo. Nesses casos, os professores optam por elaborar o relatório individual do aluno com dificuldade de aprendizagem.
Em muitos casos, dependendo do grau de dificuldade apresentada, o relatório é acompanhado de encaminhamento para outros profissionais, como por exemplo, psicólogo e psicopedagogo.
Apesar de sinalizar os pontos mais críticos, progressos e avanços não devem ser deixados de fora, uma vez que eles também constituem uma maneira de entender quais áreas precisam de mais atenção e quais estão tendo desenvolvimento satisfatório.
Para inspirar docentes que precisam elaborar um documento dessa natureza, preparamos algumas sugestões de relatório individual do aluno com dificuldade de aprendizagem. Confira a seguir.
Relatório individual do aluno com dificuldade de aprendizagem
Modelo 1
Observando o desempenho diário do (nome do estudante), constatou-se que ele não conseguiu adquirir todas as capacidades previstas para sua fase. Apesar disso, consegue expressar a criatividade por meio de atividades artísticas, como por exemplo, colagens e recortes.
Tem boas interações sociais com os colegas, se envolvendo com empenho nas atividades em equipe. Participa de exercícios recreativos em sala de aula e na quadra esportiva.
Apesar das intervenções pedagógicas e atendimento individual, apresenta uma leitura sibilando e tem extrema dificuldade ao escrever e ao interpretar pequenos textos trabalhados em sala de aula.
Além disso, em boa parte das aulas apresenta indisposição, reclamando de dores de cabeça e nas vistas. Reluta em realizar tarefas e algumas vezes é agressivo com colegas e até mesmo com a professora.
Tendo em vista os pontos expostos, é indicado o encaminhamento para diagnóstico para auxílio no processo de ensino aprendizagem do aluno.
Modelo 2
O aluno (nome do estudante), apesar de já ter apresentado alguns avanços, ainda demonstra muita insegurança, necessitando de acompanhamento constante. Atualmente está na fase de escrita silábica.
Consigo notar que se envolve mais quando é incentivado. É perceptível que o estudante não recebe orientações em casa, por isso, tenho aumentado o cuidado e a frequência do auxílio e intervenções em sala de aula.
Por vezes percebo que está sempre em busca de aceitação e elogios, sendo que estes funcionam como alavancas para a busca de novos aprendizados.
Modelo 3
O estudante (nome do estudante) desde o início do ano letivo apresenta muita dificuldade de aprendizagem. No entanto, mostra-se esforçado para superar as dificuldades do cotidiano escolar.
Nas observações diárias é possível perceber ações infantilizadas e, frequentemente, muda aquilo que lhe é proposto, dando entender que não entende as comandas.
A intervenções feitas, até o momento, envolvem atividades diferenciadas, envolvendo o ambiente familiar, bem como caderno de reforço, adotado desde o primeiro bimestre.
O acompanhamento individualizado dentro e fora de sala de aula também tem se mostrado eficiente na busca por melhor desenvolvimento. Da mesma forma, a assistência familiar tem sido um ponto chave para superar as dificuldades.
Modelo 4
A estudante (nome da estudante) encontra-se na fase de escrita silábica com valor em transição para o silábico alfabético. Tem dificuldade em se relacionar com os colegas e professora.
Além disso, registra faltas consecutivas, o que tem a dificultado o processo de aprendizagem. Sobre este ponto, conversamos com a mãe para alertar sobre a importância da frequência escolar, com isso, tem faltado menos.
Outro ponto a se destacar é problema de visão. Além de mudá-la para a carteira da frente, o que acarretou em maior atenção nas aulas, foi encaminhada pela família a um médico oftalmologista.
Diminuindo a incidência de faltas e solucionado o problema de visão, espera-se que o desenvolvimento se torne adequado à faixa etária.
Modelo 5
A aluna (nome da estudante), atualmente, está na fase pré-silábica, começando a fazer a diferenciação de letras e números, símbolos ou desenhos no processo de desenvolvimento da aquisição.
Consegue compreender de forma pouco satisfatória os valores sonoros das sílabas. Tem dificuldades em realizar atividades e copiar exercícios da lousa, necessitando de constante auxílio da professora.
É relutante ao se envolver nas atividades com os colegas, não consegue se socializar e, ao ter que responder alguma pergunta, manifesta-se de forma tímida e acanhada. Por vezes não manifesta qualquer reação que demonstre compreensão.
Com o objetivo de amenizar as dificuldades e alcançar o desenvolvimento pleno, estão sendo propostas atividades com com jogos, fichas de palavras, produção oral com base em gravuras e quebra-cabeça.
Ainda assim, é possível notar que a estudante não está conseguindo desenvolver o processo cognitivo, por isso, estou encaminhando-a para diagnóstico.
Modelo 6
O aluno (nome do estudante) tem dificuldade e até certa resistência em realizar as tarefas propostas. Seu temperamento forte contribui para que muitas vezes não queira entrar na escola.
Frequentemente interrompe as aulas, faz brincadeiras, empurra os colegas e os destrata. O comportamento é sempre agitado, balançando mãos, pés e até mesmo mastigando objetos escolares, tais como canetas e lápis.
Dificilmente permanece em seu lugar e, quando o faz, é sempre muito desorganizado, deixando todo o material espalhado.Em relação à aprendizagem, ainda não adquiriu muitos conceitos, estando no nível de escrita pré-silábico, sem reconhecer letras e números. Mesmo com aulas de reforço, emprego de atividades lúdicas e diversificadas, não tem entusiasmo, permanecendo indiferente e indisposto durante as aulas.
Tendo em vista as observações acima, encaminho (nome do estudante) para avaliação e diagnóstico.
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