Relatos de consumidores levaram a Anvisa a proibir pomadas capilares

Alguns produtos podem ser comercializados sem a autorização da Anvisa e consumidores correm riscos de grandes complicações. Amenize os danos!

Após relatos de problemas de saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou a lista de 11 pomadas capilares que foram proibidas. Os produtos eram específicos para a modelagem de tranças e recebeu a recusa da Anvisa quanto a liberação dos produtos. As vendas foram suspensas imediatamente e a composição química desses produtos tem sido investigada e avaliada pela regulamentação.

As pomadas proibidas são:

Suspenso sua comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso em decorrência de relatos de intoxicação ocular provocados pelo produto.

Suspenso sua comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso pelo fato da empresa não possuir licença de funcionamento para a fabricação do produto.

Proibida a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso por conter substância conservante não permitida para produtos cosméticos que não se enxáguam.

Considerando os relatos de eventos adverso relacionados a irritação ocular foi realizado uma Interdição cautelar.

Considerando os relatos de eventos adverso relacionados a irritação ocular foi realizado uma Interdição cautelar.

Suspensão da comercialização, distribuição, fabricação e uso após ocorrer a comprovação da fabricação de produto(s) cosmético(s), higiene pessoal ou perfume(s) com fórmula diferente da autorizada pela Anvisa.

Saiba mais sobre as pomadas capilares que foram proibidas

Essas pomadas eram úteis para uso específico de fixação de tranças e penteados. Profissionais alertam que há substâncias que podem conservar o produto por mais tempo, o que acaba implicando um efeito agressivo nos consumidores. Os maiores relatos surgiram após o produto entrar em contato com a água e a pomada escorria pelos olhos e pelo rosto.

Por estar oferecendo riscos à saúde, a Anvisa relatou que estas pomadas estão sob investigação após muitos relatos de situações graves.

Anvisa proíbe pomadas capilares tóxicas

Em entrevista concedida à Agência Brasil, a cabeleireira Rosi Ribeiro informou que os efeitos colaterais podem ser tóxicos para o profissional que aplica o produto tanto quanto para o cliente que faz uso do produto. As reclamações iniciais relataram irritação na pele, vermelhidão e coceira nos olhos e no rosto e, em alguns casos, clientes relataram que ficaram cegos por um curto período.

Rosi Ribeiro, atenta ao caso de proibição, comentou que a cliente fez a trança, utilizou por três meses:

“Houve um caso em que a cliente usou trança durante três meses, o cabelo caiu e o folículo fechou. Em vez de retirar a trança, ela refez o penteado. O maior problema é que, com fechamento desse folículo, o cabelo não nasce mais”, relatou.

Rosi alertou que os consumidores precisam estar mais atentos às informações para que esses danos sejam diminuídos.

“Há um mito de que a mulher precisa sofrer para ficar bonita, mas isso não é verdade. O essencial é ter informação”, ressaltando que atualmente qualquer pessoa pode produzir o próprio produto, o que torna-se um pouco mais perigoso já que as medidas para um determinado fim podem afetar diretamente a saúde.

A profissional informou que os clientes podem e devem optar por produtos naturais, que não tenham tantos conservantes, e se atentem ao selo de proteção da Anvisa.

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