União Europeia pretende impor novas sanções à Rússia
A União Europeia pretende impor mais algumas sanções a Rússia, no entanto, precisa da aprovação dos 27 membros.
No último domingo, dia 29 de maio, os representantes dos 27 países que fazem parte da União Europeia (UE) analisaram uma proposta com a finalidade de desbloquear o sexto pacote de sanções contra a Rússia. De fato, a União Europeia já havia imposto diversas sanções aos russos devido à invasão do país à Ucrânia, em fevereiro de 2022. Nesse sentido, esse sexto pacote de sanções possui como principal medida um embargo petrolífero até o final do ano, conforme apontam as fontes europeias.
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Dessa forma, a Hungria, um país que não possui acesso ao mar, bloqueia essas novas sanções, uma vez que depende do petróleo da Rússia por meio do oleoduto Druzhba, que fornece aproximadamente 65% de seu consumo. A priori, a proposta inicial da União Europeia inclui uma derrogação especial para a Hungria e a Eslováquia, até o final de 2023.
Todavia, os dois países consideraram o prazo um tanto insuficiente e acabaram exigindo pelo menos quatro anos, em uma ação judicial que também contou com a participação da República Tcheca. É fundamental destacar também que, para que as sanções sejam aprovadas, é necessário obter a unanimidade dos 27 membros.
Desse modo, na ocasião, discutiu-se em Bruxelas a possibilidade de excluir Druzhba do embargo de petróleo para limitar as sanções ao fornecimento de petróleo por navio, segundo as fontes europeias. Outra opção é adiar o pacote de sanções enquanto a União Europeia não encontrar uma solução para a problemática da Hungria. Sem a resolução dessa situação, as sanções não serão impostas.
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