Uso da Lei de Cotas auxilia na diminuição da desigualdade no Brasil

Pesquisas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, revelam que sim, a Lei de Cotas diminui a desigualdade socioeconômica do Brasil.

A Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, realizou pesquisas que revelam que a Lei de Cotas diminui a desigualdade socioeconômica do Brasil. Os levantamentos, baseados em dados do Ministério do Trabalho, Inep e Instituto Nacional de Estudos, apontam que os alunos cotistas possuem mais ganhos do que os não cotistas, quanto à uma aprovação federal.

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Os especialistas percorrem toda a trajetória de cada estudante registrado no Sisu, sejam eles cotistas ou não. Dessa forma, eles analisam as informações daqueles que entraram para as faculdades públicas, ou até mesmo ficaram na fila de espera.

O resultado é seguro e eficiente, buscando informações através do Enem de 2010 a 2016, dados do Censo da Educação Superior de 2009 até 2019 e dados da Relação Anual de Informações Sociais. A partir disso, mostra-se que os ganhos financeiros obtidos por estudantes cotistas são bem maiores do que os de outros alunos. Vale lembrar que as vantagens referentes a alunos participantes do programa de renda foram equivalentes a R$ 84, enquanto os outros obtiveram uma diferença de R$ 27.

Sobre a Lei de Cotas

A política de cotas foi originalizada para ceder 50% das vagas em Universidades e Instituições Federais a alunos de escolas públicas, e também para aqueles que possuem baixa renda (equivalente a R$ 1.818 por mês). Além disso, a Lei prevê que estudantes pretos, pardos, indígenas e com alguma deficiência também façam parte desta inclusão. Vale ressaltar o quanto as cotas ajudaram na conquista do âmbito educacional por esses estudantes, tendo em vista o crescimento dos alunos de escolas públicas em Universidades Federais chegando a 47%, enquanto entre os negros esse aumento foi de 73%.

Em 2022, a Lei de Cotas passará por uma revisão através do Congresso Nacional, já antevendo até mesmo a exclusão do critério étnico-racial para o acesso ao ensino superior. É de extrema importância o mantimento de todos os direitos, assim, preservando o impacto social de determinados grupos ao ingressar em Universidades Federais.

Além disso, os estudantes precisam enxergar essas instituições como algo real e não muito distante da sua realidade, melhorando ainda mais a qualidade da educação nas escolas do Brasil.

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