Zinco
O zinco é muito útil na indústria, além de ser um antioxidante, oferecendo proteção contra o envelhecimento prematuro da pele e dos músculos.
Acredita-se que o zinco seja um antioxidante, oferecendo proteção contra o envelhecimento prematuro da pele e dos músculos. Os sais de zinco são usados em medicamentos que tratam erupções cutâneas, aliviam a tosse e combatem os micróbios causadores de doenças.
Para que serve?
É o quarto metal mais comum em uso, perdendo apenas para o ferro, alumínio e cobre na produção anual. É usado em ligas como latão e prata alemã, e é o principal componente de algumas moedas.
É um agente de galvanização que protege o aço da corrosão. O óxido de zinco é uma base para tintas brancas e também é usado para proteger contra queimaduras solares e assaduras. O cloreto de zinco é um desodorante e o sulfeto é usado em tintas luminescentes.
História
A produção de zinco metálico era muito comum na antiga Índia. Muitas minas de Zawarmala (no Rajastão) estavam ativas até 1300-1000 a.C. Há referências de usos medicinais de zinco no manuscrito conhecido como Charaka Samhita, no ano de 300 a.C. O Rasa Ratna Samuccaya (800 d.C) explica a existência de dois tipos de minérios para o metal, um dos quais é ideal para extração de metal e o outro, para fins medicinais.
Ligas de zinco têm sido usadas há séculos. Por exemplo, mercadorias feitas de latão (uma liga de cobre e zinco) datadas de 1000–1400 a.C foram encontradas em Israel, e objetos de zinco com 87% de pureza foram encontrados na Transilvânia pré-histórica. Dado o baixo ponto de ebulição e a alta reatividade química deste metal, o zinco isolado não era entendido nos tempos antigos.
A fabricação de latão era conhecida pelos romanos por volta de 30 a.C, usando uma técnica em que a calamina (um minério de zinco) e o cobre eram aquecidos juntos em um cadinho. Os óxidos de zinco na calamina foram reduzidos e o metal de zinco livre foi retido pelo cobre, formando uma liga. O latão de calamina resultante era moldado ou martelado.
A fundição e a extração de formas impuras de zinco estavam sendo realizadas já em 1000 d.C na Índia e na China. No Ocidente, o zinco impuro era conhecido desde a antiguidade, mas geralmente era jogado fora e dado como inútil. Ele era mencionado como “prata falsa”.
A descoberta do zinco metálico puro é frequentemente creditada ao alemão Andreas Marggraf, no ano de 1746, mas toda a história está em disputa. Em 1597, Libavius, um metalurgista na Inglaterra, recebeu uma quantidade de metal de zinco em sua forma pura, desconhecido no Ocidente até então.
A ignorância do valor deste metal pode ser medida pelo fato de que até 1751, o Dicionário Universal de Postlewayt (a fonte mais autêntica de toda a informação tecnológica na Europa) não mencionava nada sobre o zinco.
Em 1738, William Champion é creditado com o patenteamento na Grã-Bretanha de um processo para extrair zinco de calamina em uma fundição, uma tecnologia que ele adquiriu depois de visitar as minas de zinco no Rajastão. Sua primeira patente foi rejeitada pelo tribunal de patentes por plagiar a tecnologia comum na Índia. Ele conseguiu, no entanto, a patente em sua segunda aplicação. A calamina foi a fonte mineral de zinco metálico até o desenvolvimento da técnica de flotação com sulfeto de zinco.
Características
Zinco é um metal que é colocado no período 4 e grupo 12 (ex grupo 2B) da tabela periódica. No período 4, segue imediatamente o cobre, e no grupo 12, acima do cádmio e do mercúrio.
É um elemento moderadamente reativo que mancha no ar úmido, produzindo uma camada de carbonato. Reage com ácidos e álcalis. Quando não está em forma pura, reage com ácidos diluídos para liberar hidrogênio. O único estado de oxidação comum do zinco é +2.
Como o elemento no grupo 12, ele é tradicionalmente classificado como “metal de transição“. Este ponto de vista, no entanto, foi alterado, com base na atual definição de elementos de transição estabelecidos pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC).
De acordo com essa definição, um elemento de transição é “um elemento cujo átomo tem uma sub-camada d incompleta, ou que pode dar origem a cátions com uma sub-camada d incompleta”. O zinco não se encaixa nessa definição porque seus átomos e íons contêm elétrons que preenchem completamente os orbitais d.
Dados
Massa atômica – 65,38(2) u
Configuração eletrônica – [Ar] 3d10 4s2
Elétrons – 2, 8, 18, 2
Estado da matéria – sólido
Ponto de fusão – 692,68 K
Ponto de ebulição – 1180 K
Entalpia de fusão – 7,32 kJ/mol
Entalpia de vaporização – 123,6 kJ/mol
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