5 Atividades Sobre Respeito as Diferenças

Preconceitos, rótulos, discriminação são discursos negativos que podem entrar em contato com as crianças desde cedo, por isso é fundamental investir em atividades que preguem o respeito a diversidade.

É na infância que o individuo recebe todo tipo de estímulo, seja positivo ou negativo. E é na escola que a criança costuma passar grande parte do tempo.

Por isso, nesse meio, além de ensino curriculares, devem ser ensinados valores e princípios morais.

É fundamental desenvolver nos alunos valores morais e resgatar a sua história e cultura para despertar uma visão crítica, possibilitando a readequação das suas atitudes sociais.

Isso atua diretamente na formação de cidadãos mais bem-educados, empáticos e respeitosos a ponto de se preocuparem com outros, tendo espírito de coletividade.

Para tal, é preciso ensinar sobre respeito as diferenças, abordando questões como preconceito, discriminação e racismo em sala de aula.

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Para tornar esse processo mais dinâmico, é essencial propor a prática de atividades que estejam adequadas à idade do aluno e ao contexto vivenciado na escola.
Veja algumas sugestões:

Tudo bem ser diferente

Materiais necessários:

  • Informações extraídas da certidão de nascimento;
  • Quadro comparativo na lousa;
  • Espelho;
  • Giz.

Passo a  passo:

A partir das informações da certidão de nascimento dos alunos, o professor deverá fazer uma coleta de dados, sobre a origem dos alunos: onde nasceram, e como consta na certidão, se são negros, brancos ou amarelos e preencha em uma tabela com os seguintes dados:

Total de alunos:

  • Nasceram na cidade
  • Nasceram no estado
  • Nasceram em outros estados
  • Constam como brancos
  • Constam como negros
  • Constam como pardos
  • Constam como amarelos

Depois, o orientador deve fazer uma roda de conversa e apresentar imagens de pessoas com diferentes etnias e raças. Para somar ainda mais, pode-se
levar para a sala de aula imagens recortadas de jornais, revistas ou livros ou projetá-las.

O principal objetivo é questionar os alunos sobre as diferenças que estão vendo e qual a importância delas para que se relacionem com estas pessoas.

Após o diálogo, leve os alunos até o espelho, solicitando-os para que se observem: formato do rosto, tipo de cabelo, cor da pele, dentre outras. Depois, eles
devem fazer um autorretrato com todas as características que eles acharem importantes. Após isso, cada aluno deverá se apresentar para o grupo mostrando seu autorretrato. O professor deverá refletir sobre as diferenças e mostrar que isso é uma coisa boa.

Para finalizar, o orientar poderá montar junto com os pequenos, um painel, no pátio da escola, com os autorretratos com o título “TUDO BEM SER DIFERENTE”.

Criando uma pessoa diferente

Materiais necessários:

  • Livros com imagens: Revistas, gibis, folhetos, entre outros;
  • Tesoura;
  • Cola;
  • Papel Sulfite colorido.

Passo a  passo:

Os alunos devem construir a imagem de uma pessoa (homem ou mulher adultos ou criança), utilizando partes dos corpos de diferentes imagens que conseguiram no material de consulta, montando e colando na folha de papel. Junto a isso, deve-se fazer um pequeno texto descritivo, contando como é esta “pessoa” que construíram: quais suas características, como se chama, onde vive e do que ela gosta.

Após finalizado, os alunos devem se reunir e apresentar suas construções e comentar sobre o resultado do trabalho.

O professor deverá questionar se entre os grupos alguma imagem foi igual à outra, e se as diferenças tornaram os resultados mais ou menos interessantes.
Para concluir, faça um mural com as imagens e uma mensagem sobre respeito as diferenças.

Desenho Diferente

Materiais

  • Papel sulfite
  • Caneta

Passo a  passo:

Ao sinal do condutor, os alunos deverão desenhar um rosto com olhos e nariz, uma boca cheia de dentes, seguindo o desenho fazendo um pescoço e um tronco. É importante ressaltar sempre que não se pode tirar o lápis ou caneta do papel.

Após todos terem finalizado, deve-se fazer uma roda com todos os alunos, para que mostrem seus desenhos e assim, ressaltar que não há nenhum desenho igual ao outro, portanto, todos percebem a mesma situação de diversas maneiras, que somos multifacetados, porém com visões de mundo diferentes, por este motivo devemos respeitar o ponto de vista do outro.

Eu prefiro

Materiais:

  • Quadro
  • Giz

Passo a passo:

O primeiro passo é criar uma tabela na lousa repartindo dois lados “Eu gosto | Eu não gosto “. Cada aluno irá citar uma fruta que ama e uma que não suporta nem o cheiro. Ao longo da atividade, algumas frutas certamente se repetirão, podendo aparecer dos dois lados da tabela. A partir disso,  o professor irá perguntar para uma pessoa que gosta de uma fruta se ela seria amiga de outra pessoa que odeia a fruta dela.

Para finalizar, o professor deverá fazer uma reflexão a cerca do respeito dos gostos individuais e que ninguém é obrigado a gostar de algo para agradar outra pessoa, e que nem por isso, a pessoa será ruim.

Respeito a religião

Materiais necessários:

  • Sala ampla

Passo a passo:

O preconceito religioso é algo, infelizmente, muito comum no Brasil. Seja por falta de conhecimento ou intolerância, as pessoas geralmente, apresentam estereótipos errôneos de algumas religiões e assim, segregam os membros das mesmas. Por isso é de extrema importância atividades e dinâmicas envolvendo essa temática, a fim de combater as opiniões antecipadas.

O objetivo dessa atividade não é explicar todas as religiões e sim, explicar o que é fé. Com essa explicação, o educador irá ressaltar que não existem religiões certas ou erradas, e que o fator primordial envolvendo essa questão é a fé, e que esta deve ser respeitada independente de qualquer coisa. Além disso, deve-se conscientizar sobre a importância de pesquisar antes de julgar.

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