Agricultores americanos encontram fóssil de mamute de 15 mil anos 'por acaso'; veja
A descoberta, feita sem intenção, levantou a hipótese de que o corpo do animal tenha sido deixado na região de propósito pelos humanos da época.
Durante um dia típico de trabalho, dois agricultores no meio-oeste dos Estados Unidos fizeram uma descoberta impressionante: um fóssil de mamute estimado em mais de 15 mil anos.
Jim Bristle e Trent Satterthwaite estavam realizando operações de escavação em busca de uma estação de bombeamento, quando seus equipamentos revelaram os restos mortais de um indivíduo da espécie de paquiderme já extinta há milênios.
Confira mais detalhes da descoberta
Enquanto os trabalhadores operavam máquinas pesadas, como escavadeiras e engrenagens, uma das máquina estremeceu de repente a cerca de oito pés de profundidade no solo.
Intrigados, eles decidiram investigar e, para a surpresa dos homens, encontraram uma costela de aproximadamente 1,5 metros de comprimento.
Movidos pela curiosidade, continuaram cavando e logo se depararam com um esqueleto quase completo de um mamute gigantesco. A revelação foi uma grande surpresa.
Jim Bristle, um dos fazendeiros responsáveis pela descoberta, expressou seu entusiasmo:
“Achar um mamute na minha plantação de soja é a descoberta de nossas vidas, é muito mais do que apenas uma nota de rodapé na história. Ela nos lembra que, mesmo em nossos campos e fazendas aparentemente comuns, segredos da história da Terra podem estar escondidos logo abaixo da superfície”, enfatiza o fazendeiro.
Este mamute-lanoso, um gigante que habitou a Terra há mais de 15 mil anos, agora será objeto de pesquisa para a comunidade arqueóloga norte-americana, além de intrigar os entusiastas dos tempos pré-históricos.
Os restos do animal foram encontrados na área que já foi uma lagoa rasa, enterrados no sedimento, que hoje é o campo de soja da fazenda onde os homens trabalham.
A água rasa e a falta de exposição ao oxigênio criaram um ambiente propício à preservação da carne do animal. Bactérias produtoras de ácido lático presentes na água da lagoa transformaram a carne em uma espécie de conserva temporária.
(Foto: Portal Terra/Reprodução)
Possivelmente, o aspecto mais interessante dessa descoberta é a revelação de que a carne do mamute foi deixada na área de propósito, muito provavelmente pelos primeiros habitantes humanos da região.
Isso dá suporte à ideia de que milhares de anos atrás, os humanos que vivam no lugar executavam uma prática inteligente de conservação de alimentos.
Essa surpreendente descoberta, além de nos ensinar mais sobre de que modo os seres humanos viviam no passado, mostra como lugares comuns podem guardar tesouros históricos inestimáveis, como bem citou um dos agricultores que fizeram a descoberta.
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