Autista na vida adulta: 3 sinais de que você pode ter autismo e não sabe

O autismo, um transtorno geralmente identificado na infância, muitas vezes passa despercebido até a fase adulta. Este atraso no diagnóstico é mais comum do que se imagina, afetando principalmente as mulheres. De fato, muitos só descobrem que são autistas após os 18 anos.

A crescente popularidade de vídeos nas redes sociais tem ajudado pessoas a se reconhecerem nos sinais apresentados, especialmente entre as mulheres, que historicamente enfrentam mais dificuldades para obter o diagnóstico correto.

Pesquisas indicam que 80% das mulheres autistas são diagnosticadas tardiamente. Isso se deve, em parte, aos critérios de diagnóstico, tradicionalmente baseados em estudos com meninos. Tal fato evidencia a necessidade de um entendimento mais inclusivo.

Sinais de autismo na vida adulta

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1. Interesses específicos e interações sociais

Para começar, um sinal típico é o foco intenso em interesses específicos. Adultos autistas muitas vezes têm interesses profundos e duradouros, indo além de simples hobbies. Esses interesses são uma fonte de conforto emocional.

Quanto às interações sociais, mesmo com habilidades desenvolvidas, muitos autistas enfrentam dificuldades. Aspectos como contato visual e compreensão de nuances sociais representam desafios constantes.

2. Sensação contínua de diferença

Dentre outros sinais, a sensação de ser diferente é persistente. Desde a infância, muitos autistas sentem-se desconectados socialmente. Essa percepção de diferença é difícil de entender e persiste ao longo da vida.

3. Mascaramento: adaptando-se ao ambiente

O “mascaramento” é comum entre adultos autistas, que adaptam seu comportamento para se ajustarem socialmente. Essa prática dificulta o reconhecimento dos sinais e retarda o diagnóstico.

A importância da rotina para os autistas

A previsibilidade é crucial para o bem-estar de adultos autistas. Rotinas proporcionam segurança, e mudanças inesperadas podem causar desconforto e ansiedade. Essa necessidade destaca a importância da organização no cotidiano.

Além disso, após interações intensas, a busca pela solidão é comum entre autistas. Esse tempo sozinho é vital para recarregar energias e lidar com o desgaste emocional decorrente das interações sociais exigentes.

Conforme cresce a conscientização sobre o autismo na fase adulta, espera-se que diagnósticos mais precoces e precisos se tornem uma realidade.

Este entendimento é crucial para promover apoio e inclusão, garantindo que pessoas autistas recebam o suporte necessário para enfrentar seus desafios diários.