Creatina sem academia: por que o suplemento pode valer a pena?
Creatina tem apresentado benefícios em casos de sarcopenia, alzheimer e funções cognitivas, mesmo para quem não pratica exercícios físicos.
A creatina, amplamente conhecida por sua eficácia em melhorar o desempenho físico, pode ter aplicações mais amplas do que as usuais.
Embora frequentemente associada a quem treina, a substância também pode ser explorada por pessoas sedentárias, como idosos que enfrentam a sarcopenia. Tal condição, caracterizada pela perda de massa muscular, é um dos cenários em que a creatina demonstra benefícios.
Além disso, pesquisas investigam o papel desse suplemento em doenças como o Alzheimer, embora ainda não haja um consenso bem definido na comunidade científica.
Creatina pode contribuir até mesmo com a saúde de pessoas idosas que não fazem exercícios – Imagem: reprodução
Creatina, ganho muscular e efeito neuroprotetor
A utilidade da creatina não se limita apenas aos atletas. Para indivíduos com sarcopenia, comum especialmente entre idosos, a substância ajuda no aumento de massa magra e na resistência.
Além disso, aliar a suplementação à musculação maximiza os resultados. Entretanto, mesmo sem os exercícios, a creatina consegue trazer benefícios musculares em casos específicos.
Há indicações de que o produto poderia exercer um efeito neuroprotetor. Porém, são necessários mais estudos para comprovar isso. Embora a creatina possa melhorar a memória a curto prazo, sua eficácia em outras funções cognitivas ainda é incerta e necessita de investigações adicionais.
Impacto cognitivo da creatina
A influência da creatina nas funções cognitivas, como memória e concentração, tem gerado debates. Estudos apontam possíveis ganhos em situações de alta demanda cognitiva, mas tais benefícios não são uma unanimidade entre os cientistas.
O estudo publicado em 2024 na revista Scientific Reports sugere que o suplemento consegue melhorar temporariamente a cognição sob privação de sono. No entanto, os resultados variam conforme os níveis individuais de creatina no cérebro.
Em suma, enquanto a creatina pode promover melhorias na força e resistência, seus efeitos cognitivos exigem mais comprovações. Os especialistas concordam que, embora promissora, a substância requer mais validação científica para usos além do tradicional.
* Com informações do portal de notícias G1.
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