Governo anuncia a abertura de 5,7 mil vagas para cursos de medicina em mais de 1.700 cidades; veja

De acordo com os ministérios da Educação e Saúde, a meta é sair de 2,54 médicos para cada mil habitantes para alcançar 3,3 médicos para a mesma proporção.

O Governo Federal tomou uma decisão significativa ao autorizar a abertura de até 95 novos cursos de medicina, proporcionando um total de 5,7 mil vagas em 1.719 municípios por todo o país.

A iniciativa foi lançada na última quarta-feira (4) pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, por meio do edital para obter autorização de funcionamento de cursos de medicina.

Essa medida está inserida na retomada do programa Mais Médicos, que visa fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) ao descentralizar a oferta de cursos de medicina, promovendo a melhoria dessas graduações.

O objetivo é ambicioso, de acordo com o governo: em um período de dez anos, alcançar a meta de 3,3 médicos por mil habitantes, a média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Conforme dados de 2022, o Brasil possui 2,54 médicos para mil brasileiros. O novo edital pretende fortalecer o sistema de saúde do país e aumentar o acesso à assistência médica em áreas que enfrentam escassez de profissionais da área.

Além disso, o edital indica os critérios necessários para que as instituições educacionais privadas possam apresentar projetos para a criação de novos cursos de medicina em municípios previamente selecionados.

Critérios estabelecidos pelo governo

Para alcançar a meta estabelecida pela OCDE, que demanda a abertura de 10 mil novas vagas na graduação de medicina, o governo tem tomado diversas medidas.

Além das 5,7 mil vagas mencionadas no edital atual, há planos de oferecer aproximadamente mais 2 mil para expandir os cursos de medicina privados já existentes.

Estão previstas ainda mais 2 mil vagas para as iniciativas de expansão das universidades federais, abrangendo tanto cursos já existentes quanto novos.

O ministro Santana ressaltou que novas graduações em instituições públicas também seguirão critérios que visam descentralizar a oferta, levando em consideração as regiões que necessitam de mais médicos.

Tais planos têm sido discutidos em conjunto com as universidades e devem ser apresentados ainda este ano, representando uma intenção de aprimorar o sistema de saúde e ampliar o acesso a profissionais médicos em todo o país.

(Imagem: Ministério da Educação/Ministério da Saúde/Agência Brasil/Reprodução)

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