20 Melhores filmes cult da história do cinema brasileiro e mundial

Na história da sétima arte muitos filmes ficaram marcados na memória dos espectadores. Veja a lista dos grandes clássicos do cinema cult de todo o mundo.

Quando o final de semana, o feriado e as férias vão chegando já vem a mente o que fazer para aproveitar o tempo de descanso.

Um catálogo de séries para colocar os episódios em dia – filmes de comédia, musicais, drama, ação, terror e suspense – já estão na lista dos programas de streaming (Netflix, Telecine Play, Globo Play, Amazon Prime etc.) e até mesmo nas salas de cinema.

No rol de opções, estão também os filmes cult, que são obras cinematográficas que fogem o padrão da maioria do cinema comercial, o que não quer dizer que não sejam feitos também para ser comercializados.

Os seus roteiros são considerados inteligentes, com uma narrativa que foge da linearidade e compreensão de grande parte da sociedade, apresentando uma linguagem audiovisual diferenciada e os personagens bem desenhados.

Não que os outros filmes não sigam o critério, mas no caso em questão os filmes abordam temas fora do padrão e costumam ter como seguidores cineastas de carteirinha. Alguns diretores também possuem carimbo registrado, por uma estética precisa.

Veja a lista dos 20 melhores filmes cult!

1 Cidadão Kane (1941)

Cidadão Kane (1941)

Cidadão Kane, de Orson Welles, foge da linearidade do cinema padrão. Com uma crítica ao domínio do conhecimento, a imprensa sensacionalista é apresentada na tela ao dominar a sociedade por meio de narrativas construídas com estratégias de poder.

Welles inaugurou o teto no cinema, explorando diversos recursos cinematográficos, sendo que o filme permanece atual.

2 Cantando na chuva (1952)

Cantando na chuva (1952)

Cantando na chuva, de Stanley Donen e Gene Kelly, se tornou um dos filmes mais conhecidos na história do cinema.

A enredo se passa em 1927, no ápice do cinema mudo em Hollywood e dos maiores astros do período. Mas, o filme falado é lançado no começo do cinema sonoro e é um sucesso logo no início.

3 Matar ou morrer (1952)

Matar ou morrer (1952)

Matar ou morrer, de Fred Zinnemann, é considerado um dos maiores títulos do western e destaca um dos maiores heróis do gênero, o delegado Will Kane.

Curiosamente, a obra levanta questões reflexivas, como a de que a presença do herói é necessária quando os seres humanos não conseguem se unir por uma causa.

4 Acossado (1960)

Acossado (1960)

Acossado, de Jean-Luc Godard, primeiro filme do movimento Nouvelle Vague, apresenta a mente livre do diretor. Sem roteiros, sem horários pré-definidos, o filme seguia conforme a inspiração.

Portanto, foi assim que a história do gângster Michel Poiccard, namorado de uma jornalista americana, chegou à sétima arte, rompendo a montagem clássica e o cinema das velhas amarras.

5 Psicose (1960)

Psicose (1960)

Psicose, de Alfred Hitchcock, ainda que não mostre explicitamente cenas de violência acarretou em forte impacto psicológico no período.

O filme é considerado um clássico do cinema, com uma sequência bem elaborada em baixo do chuveiro. Com duração de pouco menos de um minuto, há 45 segundos com mais de 70 tomadas, cortes rápidos e uma montagem que causa total suspense no espectador comum.

6 Oito e meio (1963)

Oito e meio (1963)

Oito e meio, de Federico Fellini, é mais um dos clássicos cinematográficos. A autobiografia do diretor possui, até no título, a menção as 8 direções e uma co-direção que possuía na ocasião.

Com recursos de metalinguagem, o filme discorre sobre a dificuldade de um artista mediante a ausência da criatividade.

7 Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964)

Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964)

Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, é um filme brasileiro tido como um marco no período do Cinema Novo.

A obra cinematográfica retrata dois modelos de contestação social sobre o descaso das autoridades e sobre as más condições de vida dos sertanejos, o messianismo e o cangaço, representados por Deus e o diabo.

8 Laranja Mecânica (1971)

Laranja Mecânica (1971)

Laranja Mecânica (1971), de Stanley Kubrick, chegou a ser indicado a prêmios, porém nunca saiu vencedor.

O filme conseguiu sucesso por cair no gosto dos espectadores, mediante sua combinação temática de estilização, violência, sociopatia e a música clássica.

Depois dele, outras obras o parodiaram, como Banana Mecânica (1974), no período da pornochanchada.

9 E.T. – O extraterrestre (1982)

E.T. – O extraterrestre (1982)

E.T. – O Extraterrestre, de Steven Spielberg, foi concebido inicialmente para ser um filme de terror e depois se tornou um clássico do cinema, sendo considerado um dos melhores de ficção científica.

A obra rendeu grandes prêmios a Spielberg, além de ter sido um impulso na carreira do diretor.

A história encanta os que a assistem por conta da relação de afeto entre as crianças e um alienígena. A descoberta do E.T., o extraterrestre, ao invés de causar medo nos pequenos, estimula a curiosidade e a compaixão pela espécie, que se tornam amigos.

10 Pi (1998)

Pi (1998)

Pi é o primeiro longa do diretor Darren Aronofsky.

O enredo do filme apresenta a história de um personagem inspirado nos irmãos David e Gregory Chudnovsky, os grandes construtores do computador, durante a década de 1990, ao almejar calcular o valor de Pi (3,14…) mediante a grande precisão de dígitos possível.

Contudo, a obra vai além dos números, explorando a mente do gênio, que passa a ser buscado por corporações que buscam lucro por meio da descoberta.

11 O fabuloso destino de Amélie Poulain (2002)

O fabuloso destino de Amélie Poulain (2002)

O fabuloso destino de Amélie Poulain (2002), de Jean-Pierre Jeunet, recebeu cinco indicações ao Oscar, muitos prêmios internacionais e foi também indicado ao Globo de Ouro, isso por conta da estética que colocou a obra em destaque.

O enredo conta a história de Amélie, uma garota sonhadora que deixa a casa do pai e vai residir no bairro Montmartre, em Paris, onde passa a trabalhar como garçonete.

A obra fala sobre os sonhos que temos ao longo da vida, o amor próprio, a amizade e a gentileza.

12 A separação (2011)

A separação (2011)

A separação, de Asghar Farhadi, é uma aula sobre a cultura iraniana apresentada por meio do conflito de duas famílias com perspectivas diferentes de vida, que se cruzam pela separação de um dos casais.

A obra foi vencedora do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro no ano de 2012.

13 O Grande Hotel Budapeste (2013)

O Grande Hotel Budapeste (2013)

O Grande Hotel Budapeste, de Wes Anderson, é um filme inspirado nos textos do poeta e dramaturgo austríaco Stefan Zweig.

O enredo está envolto na narrativa de um velho escritor que resolve contar a sua experiência dentro do Grande Hotel Budapeste, ao conhecer o dono e como ele se tornou proprietário do ambiente. Portanto, há um história dentro de outra, uma metalinguagem.

14 O som ao redor (2013)

O som ao redor (2013)

O som ao redor (2013), do diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho, foi elogiado por muitos críticos e importantes veículos jornalísticos, como é o caso do jornal The New York Times.

Diretor de Aquarius (2016) e Bacurau (2019), o pernambucano conquistou inúmeros prêmios nacionais e internacionais com a obra. Ademais, segundo a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), o longa-metragem se configura na lista dos 100 melhores filmes nacionais.

O enredo abrange diferentes famílias de classe média que habitam uma rua da zona sul de Recife, sendo vigiados pela segurança privada. No mais, várias são as temáticas abordadas como o casamento, a atuação das milícias, relações de trabalho e, primordialmente, o pânico.

15 Que horas ela volta? (2015)

Que horas ela volta? (2015)

Que horas ela volta?, de Anna Muylaert, é visto como um dos melhores filmes brasileiros. Em dezembro de 2015, a obra foi eleita pela organização norte-americana National Board of Review como um dos cinco melhores filmes estrangeiros. Um ano depois conquistou seis títulos do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e, em 2017, o Prêmio Ariel de Melhor Filme Ibero-Americano.

No enredo, Val é uma doméstica pernambucana que trabalha na casa de uma família em São Paulo.

O filme faz uma denúncia social e traz reflexões sobre as desigualdades existentes no Brasil.

16 Clash (2016)

Clash (2016)

Clash, de Mohamed Diab, narra a destituição do presidente do Egito, Mohamed Morsi, executada pelos militares.

Na ocasião, os manifestantes favoráveis e contrários ao político foram para as ruas e o tensionamento foi alto. Pessoas são enclausuradas em um camburão e por ele é possível visualizar os efeitos do conflito.

17 Corra (2017)

Corra (2017)

Corra, de Jordan Peele, é uma obra que retrata a discriminação racial.

Chris, o personagem principal negro é convidado para passar um final de semana com os pais de sua namorada branca, mas muitas tensões acontecem por lá.

18 Cold War (2018)

Cold War (2018)

Cold War, de Pawel Pawlikovsky, narra uma história de amor no meio da guerra.

Produzido nas cores preto e branco, o filme apresenta os anos 1940 a 1960, período em que se passa o enredo.

19 Em chamas (2018)

Em chamas (2018)

Em chamas, de Lee Chang-dong, é uma adaptação do conto de Haruki Murakami. A obra foi indicada à Palma de Ouro e ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Na narrativa, Jong-soo não possui um conhecimento claro sobre o sentimento que sente pela amiga Hae-mi, principalmente quando ela retorna de viagem com Ben. O conflito interno fica ainda pior ao descobrir que Ben tem um hobby muito peculiar.

20 Bacurau (2019)

Bacurau (2019)

Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, concedeu um total de 10 prêmios internacionais ao cinema brasileiro, incluindo o Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019.

A narrativa, uma mescla de gêneros, se passa no sertão nordestino e fala de força social e justiça popular.

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