Novidade especial: após 38 anos, satélite da NASA retorna à Terra

O satélite ERBS voltou à Terra já "morto". Saiba no que isso implica.

A NASA, agência espacial norte-americana, conta com alguns satélites que estão orbitando a Terra. Um deles era o ERBS, lançado em 1984 por meio do ônibus espacial Challenger. Sim, 38 anos se passaram, então o satélite finalmente voltou para casa. O equipamento da NASA foi muito importante durante anos para suas pesquisas, pois coletava dados como, por exemplo, os que dizem respeito a como o planeta absorvia e irradiava a luz do sol.

O satélite “morto” voltou para a Terra

Lançado na década de 80, o ERBS foi essencial para a agência espacial durante muitos anos. Até 2005, ele tinha a função de coletar informações importantes a respeito da absorção e irradiação da energia solar pela Terra, além de ser capaz de medir concentrações de ozônio, água, dióxido de nitrogênio e aerossóis na estratosfera.

Depois de 21 anos coletando dados, o satélite ainda se manteve fora da Terra durante um bom tempo. Somente agora, após 38 anos de seu lançamento, ele retorna para o planeta e cai no mar de Bering na última segunda, 9.

O ERBS caiu na Terra

Ainda não se sabe se alguma parte do satélite sobreviveu a queda, até porque o esperado era que ele queimasse enquanto estava passando pela atmosfera, mas ainda assim a NASA fez um comunicado informando que não há com o que se preocupar quanto aos riscos causados, afinal de contas, a chance de ele causar dano em qualquer pessoa era de 1 em 9.400.

O ERBS foi fundamental para pesquisadores

Não era esperado que o satélite durasse tantos anos. O ERBS chegou aos 21 anos coletando dados por meio de um instrumento que fazia parte dele: o Stratospheric Aerosol and Gas Experiment II (SAGE II). Com ele, o ERBES foi capaz de constatar a diminuição da camada de ozônio em escala global.

Após essa constatação, as coisas mudaram um pouco, visto que só a partir disso foi criado um acordo internacional, assinado por vários países em 1987. Eles se comprometeram a diminuir drasticamente o uso de clorofluorcarbonos (CFCs) destruidores de ozônio; um composto comumente encontrado em aerossóis e ar-condicionados.

Um estudo comprovou que tudo isso foi essencial para o planeta, pois caso essa postura não tivesse sido tomada na época, o mundo estaria prestes a sofrer um colapso em sua camada de ozônio com 2,5° C a mais no aquecimento global até o fim do século XXI.

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