Pesquisador encontra tarântula de ‘The Last of Us’ em plena Amazônia

Será que a ficção está se tornando realidade?

The Last of Us’, lançado inicialmente como um jogo de videogame, foi aclamado por sua narrativa envolvente e sombria. O sucesso do jogo inspirou a série de televisão da HBO, que rapidamente se tornou um fenômeno cultural.

Ambientada em um futuro distópico, a história mostra um mundo devastado por um surto causado por um fungo chamado Cordyceps, que transforma humanos em zumbis violentos e irracionais.

O enredo explora o colapso da civilização, a luta pela sobrevivência e o impacto emocional desse cenário sombrio.

Esse retrato apocalíptico assustou muitos espectadores, gerando um temor crescente de que algo semelhante pudesse ocorrer na vida real. Afinal, o Cordyceps, o fungo causador do caos na série, existe de fato na natureza.

Embora ele ataque principalmente insetos e outros invertebrados, a ideia de um patógeno que controla o sistema nervoso de um ser vivo provoca arrepios.

Recentemente, um caso real envolvendo uma tarântula na Amazônia reacendeu essas preocupações.

Tarântula ‘zumbificada’ pelo Cordyceps

O fungo Cordyceps é conhecido por infectar invertebrados, mas um caso específico atraiu atenção global.

Chris Ketola, pesquisador da ONG Fauna Forever, encontrou uma tarântula infectada pelo fungo de ‘The Last of Us’ na Amazônia.

Segundo Ketola, o Cordyceps age devorando lentamente o corpo do hospedeiro e tomando controle do sistema nervoso, transformando-o em uma espécie de “zumbi”, assim como os vistos na série.

Porém, embora esse processo seja comum em insetos, encontrar o fungo infectando uma tarântula é algo mais raro.

Foto da “tarântula zumbi” – Imagem: Chris Ketola/Reprodução

As imagens capturadas pelo pesquisador são inquietantes, mostrando a aranha com um aspecto que remete aos infectados de ‘The Last of Us’.

Mas vale ressaltar que o Cordyceps que ataca tarântulas é uma espécie rara e específica, e cada grupo de invertebrados possui o próprio tipo de fungo que os infecta.

Apesar das semelhanças visuais, o fungo não representa ameaça aos seres humanos. Nosso sistema imunológico é suficientemente forte para impedir qualquer infecção por esse organismo.

Na ficção, o Cordyceps se espalha facilmente entre humanos, mas na vida real ele não tem essa capacidade. Ao contrário do que é mostrado na série, o fungo não consegue sobreviver no corpo humano.

Por outro lado, esse fungo emblemático já foi estudado por suas propriedades medicinais, sendo descoberto seu potencial em tratamentos contra inflamações, tumores e doenças hepáticas.

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