Qual foi o primeiro presidente eleito por pleito direto no Brasil?

Confira quem foi o primeiro presidente eleito por pleito direto no Brasil!

O primeiro presidente eleito por pleito direto no Brasil foi Prudente de Morais, que governou o Brasil entre os anos de 1894 e 1898.

Prudente de Morais, representante dos interesses das oligarquias cafeeiras do estado de São Paulo, era favorável à tese de que a República privilegiaria:

  • A modernização do país (adotando medidas que fortaleceriam a burguesia);
  • O projeto republicano positivista.

Resumo – História das eleições no Brasil

A República do Brasil foi instaurada a partir da insatisfação dos militares, dos políticos e da elite com a monarquia, que governava o país de modo centralizado.

Sendo assim, a República passou a ser vista como o regime ideal para conduzir o avanço do país que, na concepção dos republicanos, encontrava-se atrasado em razão do conservadorismo da monarquia.

A adoção do governo republicano não contou com a participação popular. Setores do exército criaram o novo governo, sendo os responsáveis pelo estabelecimento de instituições democráticas e liberais, contudo, eles não conseguiram executar os planos que defendiam.

O novo regime atrasou a implementação da democracia no país ao promulgar uma Constituição que determinava a eleição indireta do primeiro presidente do Brasil.

Além disso, o fato de o voto não ser secreto, contribuía para a manipulação do eleitorado, prática bastante comum durante a República Velha.

Somente após seis anos do estabelecimento da República é que houve eleições presidenciais por meio do voto direto.

Com isso, Prudente de Morais foi eleito presidente do Brasil defendendo a bandeira de que somente a modernização garantiria o pleno desenvolvimento do país. Para tanto, ele aliou sua política ao fortalecimento da burguesia.

O que deveria representar o avanço do Brasil, foi, na realidade, a manutenção do poder nas mãos dos grandes fazendeiros.

Sendo assim, o primeiro presidente do país esteve longe de se interessar em sanar os problemas sociais que assolavam o Brasil no final do século 19.

Ao contrário do que era pregado, a República inaugurou práticas políticas corruptas que favoreciam somente uma pequena parcela da população, desconsiderando os princípios da democracia.

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