Volta às aulas nas universidades públicas será com ensino remoto, afirma Andifes

Segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), as universidades públicas devem retomar as atividades no modelo de ensino remoto. Sendo assim, a exceção é para os anos finais de cursos que exigem aulas práticas ou estágios.

As datas de retorno não foram definidas, sendo que as universidades possuem autonomia para definir os calendários de cada instituição. O secretário executivo da Andifes, Gustavo Balduino, afirma que não há nenhum caso de programação para o retorno de aulas presenciais.

Contudo, as universidades privadas iniciarão as aulas em março, seguindo portaria do Ministério da Educação (MEC). Sendo assim, o método de ensino, ou seja, presencial ou remoto, será definido de acordo com a situação local da pandemia do novo coronavírus, de acordo com a Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes).

Celso Niskier, diretor presidente da Abmes, afirma que “a portaria do MEC estabelece as condições para a volta com segurança das aulas presenciais a partir de 1º de março. As instituições de educação superior de todo o Brasil já estão se preparando para esta volta. Algumas voltarão com aulas remotas por mais um tempo devido às condições sanitárias locais que impedem a volta presencial. Outras já estão voltando com as atividades práticas, principalmente aqueles que oferecem cursos nas áreas de saúde e engenharia”.

Para exemplificar, no estado de São Paulo, a liberação de aulas presenciais ocorre na fase amarela. Porém, a exceção é para os cursos da área de Saúde, que têm aulas práticas presenciais e aulas teóricas no remoto, de acordo com o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp).

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