Ação Integralista Brasileira (AIB)
A Ação Integralista Brasileira foi um movimento político do país favorável ao governo de Getúlio Vargas.
Ação Integralista Brasileira (AIB) foi um movimento organizado em 1932 por Plínio Salgado, adepto do governo de Getúlio Vargas.
Defendendo princípios antiliberais e antissemitas, a AIB negava a pluralidade partidária e apoiava a implantação de um Estado integral, formado pelo chefe da nação, entidades culturais e órgãos representativos das profissões.
De caráter tradicionalista católico, conservador, ultranacionalista e de extrema direita, a AIB criou rituais e palavras de ordem como “anauê”, de origem tupi. Tal saudação é utilizada como cumprimento e brado de luta entre os guerreiros indígenas.
Entretanto, a palavra de ordem e o gesto seguido a ela se assemelhava às saudações fascistas e nazistas da Europa.
A letra grega sigma [Σ] era o símbolo do integralismo. Empregada na matemática para somar, para os membros da AIB, ela representava a união e o fortalecimento da sociedade brasileira que devia acatar os desígnios sociais.
Os integralistas defendiam:
- Um governo autoritário comandado por um chefe e um partido único;
- Censura aos meios de comunicação;
- Uso da violência contra os adversários políticos, principalmente contra os comunistas;
- Os interesses da nação sobre os do indivíduo.
Adotando um nacionalismo agressivo, utilizando o lema: “Deus, Pátria e Família”, a AIB conseguiu o apoio do empresariado, alto clero, Forças Armadas e camadas médias. Chegou a possuir mais de 100 mil filiados e mais de mil núcleos espalhados pelo território brasileiro.
Saiba mais em:
- Governo Constitucional de Getúlio Vargas (1934-1937)
- Principais características do Totalitarismo
- Democracia no Brasil
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