Coleta seletiva
Com o crescente consumo em sociedade, a coleta seletiva é importante para garantir que os resíduos não sobrecarreguem o planeta. Confira como funciona!
A coleta seletiva é uma estratégia de coleta de resíduos de acordo com a origem. Dessa forma, o lixo não é todo agrupado, o que sobrecarrega aterros sanitários e impossibilita o reuso e reciclagem.
Anualmente, a população mundial produz 1,4 bilhão de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU). Esses resíduos são chamados de lixo, sem valor para aqueles que descartam. Na coleta, os RSU são separados de acordo com similaridades de composição por um cidadão, empresa ou instituição.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a inserção da coleta seletiva é obrigação dos municípios. Além disso, as metas de coleta seletiva devem constar no plano de gestão integrada de resíduos sólidos dos municípios.
Cores da coleta seletiva
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) possui a resolução N.º 275/2001, que estabelece as cores da coleta seletiva:
- Azul: papel ou papelão;
- Vermelho: plástico;
- Verde: vidro;
- Amarelo: metal;
- Preto: madeira;
- Laranja: resíduos perigosos, como pilhas e baterias;
- Branco: resíduos de hospitais e serviço de saúde;
- Roxo: lixo radioativo;
- Marrom: lixo orgânico;
- Cinza: lixo não reciclável, contaminado ou cuja separação não é possível.
Importância da coleta seletiva
O Brasil é o quarto país que mais produz lixo mundialmente, são cerca de 79 milhões de toneladas de resíduos urbanos por ano, de acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos, da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
Sendo assim, a separação dos materiais é essencial visto que cada um possui processo distinto. Com a coleta seletiva, evita-se a poluição do ar, consequência da queima de aterros superlotados. Além disso, também evita-se a poluição do solo e da água.
Como os resíduos orgânicos são recomendados para compostagem, a separação também facilita o processo de reciclagem e reuso dos demais resíduos não orgânicos.
Reciclagem
A reciclagem é o segundo passo após a coleta seletiva. Ela é uma forma de reaproveitamento de materiais. Com isso, diminui-se a produção de resíduos e contribui para uma noção mais ampla de cidadania e respeito com o meio ambiente.
Logística reversa
A logística reversa não deve ser confundida com a coleta seletiva. A logística reversa é a obrigação dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de determinados tipos de produtos, como pneus, pilhas e lâmpadas fluorescentes, de estruturar sistemas que retornem seus produtos ao setor empresarial.
Assim, eles são reinseridos no ciclo produtivo ou ganham outro destino ambientalmente adequado.
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