Maldição do Faraó Tutancâmon – Fatos e fábulas
Entre as mais famosas maldições do mundo está a Maldição do Faraó, também conhecida como Maldição de Tutancâmon.
Entre as mais famosas maldições do mundo está a Maldição do Faraó, também conhecida como Maldição de Tutancâmon.
Desde que o túmulo do faraó foi descoberto no Vale dos Reis, no Egito, circulam histórias de que aqueles que ousaram violar o lugar de descanso final de Tutancâmon enfrentarão uma terrível maldição.
Embora não seja tão dramática quanto uma múmia assassina, é amplamente alegado que muitas pessoas associadas à abertura do túmulo foram vítimas da maldição. Muitos teriam morrido em circunstâncias misteriosas.
A lenda ganhou força porque algumas das pessoas que estavam envolvidas na descoberta da tumba, na verdade, morreram pouco depois do local ser aberto.
Tumba de Tutancâmon
A morte mais famosa associada à maldição é provavelmente a de George Edward Stanhope Molyneux Herbert. Ele era o quinto conde de Carnarvon. Um aristocrata britânico e egiptólogo amador que ajudou a financiar a busca por Tutancâmon.
Sua morte, em 25 de março de 1923, um ano após a abertura do túmulo, foi considerada misteriosa durante muito tempo. Entretanto, ele sofria de problemas de saúde antes de chegar ao Cairo e, hoje, sabe-se que ele morreu em decorrência de uma doença causa pela picada de um mosquito.
A ideia de uma maldição foi promovida pelo criador de Sherlock Holmes, Sir Arthur Conan Doyle – que, inclusive, também escreveu um livro explicando que as fadas eram reais.
Havia outras dezenas de pessoas ligadas de alguma forma à abertura da tumba de Tutancâmon. Muitas delas tiveram mortes inesperadas.
O investigador James Randi observou que a duração média da vida daqueles que deveriam ter sofrido com a maldição era de mais de vinte e três anos depois da abertura da tumba.
Por exemplo, a filha do conde de Carnarvon morreu em 1980, 57 anos depois. Howard Carter, que não apenas descobriu a tumba, mas também a abriu fisicamente, viveu até 1939, dezesseis anos depois daquele evento.
Carter viveu até os 64 anos antes de sucumbir ao câncer. Entretanto, o sargento Richard Adamson, um membro da equipe de Carter que vigiava a câmara funerária 24 horas, viveu por mais 60 anos, até sua morte em 1982.
E ele não está sozinho. O grupo que descobriu a tumba de Tutancâmon morreu com uma idade média de setenta e três anos ou mais. Eles ultrapassaram a expectativa de vida para pessoas desse período e classe social.
Origem da maldição
Então, de onde veio a maldição? Quando o túmulo de Tutancâmon foi descoberto e inaugurado em 1922, foi um grande evento arqueológico.
A fim de manter a imprensa sob controle e os invasores longe de sua descoberta histórica, o chefe da equipe de escavação, Howard Carter, publicou uma história de que uma maldição havia sido colocada sobre qualquer um que violasse os restos do faraó.
Do mesmo modo, os túmulos de toda a realeza, não apenas de Tutancâmon, teriam exatamente a mesma “maldição”. Entretanto, todos foram abertos sem efeitos maléficos resultantes.
Howard Carter não estava sozinho nos esforços para espantar os possíveis ladrões de túmulos. Essa foi uma estratégia amplamente usada em descobertas históricas.
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