Obras importantes do Cubismo, movimento que rompeu paradigmas estéticos

O cubismo foi um movimento artístico que deixou para trás todas as questões estéticas anteriores. Confira agora suas principais obras.

O cubismo foi uma vanguarda europeia marcada pelo uso de formas geométricas. O movimento surgiu no século XX, na França. Esse foi o período que rompeu com os paradigmas estéticos anteriores, que prezava pela perfeição das formas.

A origem do cubismo foi marcada pela obra do pintor espanhol Pablo Picasso, Les Demoiselles d’Avignon (“As damas d’Avignon”), em 1907. Na pintura, eram visíveis traços das esculturas africanas, misturadas com as pinturas do pós-impressionista francês Paul Cézanne.

O cubismo esteve presente em diversos meios, como na ciência, em sintonia com as investigações científicas que aconteciam na física e na geometria, nas pinturas, esculturas e ainda na literatura.

Confira agora as obras importantes do cubismo:

1 As senhoritas d’Avignon (1907)

As senhoritas d’Avignon (1907)
As senhoritas d’Avignon (1907)

A pintura de Pablo Picasso foi considerada a primeira obra totalmente cubista. Na tela, existem cinco mulheres nuas, representadas com traços geométricos, com máscaras africanas. Atualmente, a pintura se encontra no Museu de Arte Moderna, em Nova York, Estados Unidos.

2 Nu cubista (1916)

Nu cubista (1916)
Nu cubista (1916)

A obra da brasileira Anita Malfatti exibe uma mulher, nua, representada em formas difusas. Apesar de a pintura contar com fortes traços do movimento cubista, é possível perceber que a artista prossegue referenciando sua visão particular de mundo.

3 Poema de 9 de fevereiro (1915)

Poema de 9 de fevereiro (1915)
Parte do poema de 9 de fevereiro (1915)

A obra do poeta francês, Guillaume Apollinaire, traz uma estética inovadora, a do cubismo. O texto é representado como uma poesia visual. Em sua estrutura, os versos formam uma imagem, que consta todo o conteúdo do poema. Essa foi uma das grandes influências do concretismo.

4 Guernica (1937)

Guernica (1937)
Guernica (1937)

A pintura de Picasso é uma das mais conhecidas do cubismo. Na obra, encontra-se uma cena de guerra em que os corpos estão fragmentados e com expressão de horror. A tela foi pintada por conta da Guerra Civil Espanhola, que matou diversas pessoas.

5 Sad Young Man on a Train (1911–12)

Sad Young Man on a Train (1911–12)
Sad young man on a train (1911–12)

Raymond Duchamp-Villon, um grande escultor cubista, desenvolveu uma técnica de repetição de imagens. Com isso, as suas obras tinham efeitos de movimento. A quebra dos desenhos sistemáticos cubistas se mostra nesta obra.

6 Casas em L’Estaque (1908)

Casas em L’Estaque (1908)
Casas em L’Estaque (1908)

O pintor Georges Braque, além de Pablo Picasso, foi considerado fundador do movimento cubista. Na obra, o artista desenha casas em formato de cubo. Na composição da tela, não se vê o céu, apenas paisagens urbanas.

7 Retrato de Pablo Picasso (1912)

Retrato de Pablo Picasso (1912)
Retrato de Pablo Picasso (1912)

Na tela, Pablo Picasso é representado com 31 anos e segurando uma paleta de tintas, em linhas retas e formas geométricas. A obra é de Juan Gris e atualmente se encontra no Instituto de Arte Moderna de Chicago, nos Estados Unidos.

8 Jacqueline de mãos cruzadas (1954)

Jacqueline de mãos cruzadas (1954)
Jacqueline de mãos cruzadas (1954)

A obra de Pablo Picasso retrata uma mulher sentada no chão com as mãos em seus joelhos. Através de sua postura, pode-se entender que ela estava em um ambiente doméstico. Tudo isso com traços geométricos, como de costume do movimento.

9 Pietà (1924)

Pietà (1924)
Pietà (1924)

A obra do pintor brasileiro, Vicente do Rego Monteiro, demonstra traços geometrizados. As cores são neutras e os corpos são retratados em formas cilíndricas. Atualmente, a obra se encontra no Museu de Arte Contemporânea, em São Paulo.

10 Violino e Cântaro (1910)

Violino e Cântaro (1910)
Violino e o cântaro (1910)

Essa pintura de Georges Braque se inclui na “fase analítica” do cubismo. Na tela, o violino e o cântaro aparecem multifacetados, como se vistos de um espelho estilhaçado. Hoje, a obra está no Museu de Arte, Basileia, Suíça.

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