Coreia do Sul – História, capital, mapa, localização, bandeira, economia
A Coreia do Sul é um país da Ásia, resultado da divisão da antiga Coreia. O seu crescimento exponencial é decorrente do investimento tecnológico e inovação.
A República da Coreia, popularmente conhecida como Coreia do Sul, é um país resultante da divisão da antiga Coreia. A repartição ocorrida após a Segunda Guerra Mundial (1945), propiciou o nascimento da Coreia do Norte (comunista) e Coreia do Sul (capitalista).
Localizada no norte da linha do Equador, a Coreia do Sul possui o território situado ao leste do meridiano de Greenwich, no Hemisfério Oriental. O país também é parte da Zona Temperada do Norte, onde situam-se o Trópico de Câncer e o Círculo Polar Ártico.
História da Coreia do Sul
Estudos arqueológicos consideram que a Coreia do Sul era habitada pelos seres humanos desde o período conhecido como Paleolítico Inferior. Acredita-se também que os habitantes primários advinham das tribos, sendo migrantes da esfera central e norte do continente em direção a península coreana.
Um dos marcos em sua história é a construção do reino ancestral, o Gojoseon, em 2.333 a.C., pelo líder mítico dos coreanos, o Dangun. O reinado é resultante do laço existente entre as tribos do norte, que detinham um inimigo comum, os chineses.
Quatro séculos depois disso, os povos se uniram, ao mesmo tempo em que, no sul, entrou em vigor, ao longo do século III, os governos de Pilla e Paekje. Esse era o começo da chamada era dos Três Reinos.
Após isso, ocorreu o enlaçamentos dos Três Reinos por Silla, em 668 d.C. Nisso, a Coreia atravessou as dinastias Goryeo e Joseon, como um Estado unificado, até o fim do Império Coreano, em 1910. No mesmo período, o país se integrou ao Japão.
Coreia do Sul
Passada a Segunda Guerra Mundial, a nação ganhou a sua independência e se fragmentou em Coreia do Norte e Coreia do Sul. Portanto, a Coreia do Sul foi instituída na década de 1940, em 1948, mediante um regime democrático, fruto de um conflito entre as Coreias.
Após a Segunda Grande Guerra, os russos se depositaram no norte da Coreia, e o sul ficou por conta dos Estados Unidos, estabelecendo uma guerra que praticamente destruiu o país.
A República Coreana passou por um período marcado pela ditadura militar, mas que impulsionou a sua economia e a transformou em uma das mais importantes do mundo.
Por fim, o país passou a exercer a democracia integral, empregando o regime republicano alicerçado no poder do presidente.
Seul, a capital da Coreia do Sul
Seul, a capital da Coreia do Sul compete com igualdade a demais cidades asiáticas, na mescla entre o tradicional e o moderno.
A cidade não conta com um centro histórico como outras metrópoles europeias, mas detém de símbolos da cultura coreana. O seu desenvolvimento econômico sustentável e inteligente salienta o vício pelo trabalho, a internet, os jogos e a cultura pop.
A cidade dinâmica também é um convite para vida diurna e noturna. Nela há karaokês, espaços grandes para jogos, partidas de beisebol, futebol e deliciosas comidas.
Na cidade há lugares lindos, como a revitalização do Córrego Cheonggyecheon.
Outro espaço importante da capital é o portão Namdaemun (Sungnyemun). Esse foi criado no século 14 e sofreu um incêndio em 2008, mas logo foi restaurado.
Parques temáticos, como o Everland e o Lotte World, representam a modernidade de Seul. A capital também possui sítios tidos como Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), sendo eles o Palácio Changdeonkgung e o santuário Jongmyo.
Mapa da Coreia do Sul
O território da Coreia do Sul possui a extensão de 99.237 quilômetros quadrados (km²), tendo como cidades principais Seul, Pusan, Taegu, Inch’on e Taljon.
A sua área é limítrofe a Coreia do Norte, ao norte; Estreito da Coreia, no Sul; Mar do Japão, na região leste; e ao Mar Amarelo, na parte oeste.
Bandeira da Coreia do Sul
A bandeira da Coreia do Sul é composta por quatro cores: vermelho vivo, azul, preto e branco.
Adotada como símbolo nacional em 6 de março de 1883, ela é representada por um retângulo horizontal branco e, em seu centro, um círculo com as cores vermelha, na parte superior, e azul, na inferior.
O círculo possui o símbolo do yin (parte azul) e yang (parte vermelha) que, na origem chinesa, significa as dualidades da vida e do Universo. São elas: fogo e água; luz e escuro; dia e noite; vida e morte; macho e fêmea, entre outros.
Nas laterais do círculo, há quatro trigramas nos tons preto, simbolizando, por meio de suas posições, o equilíbrio. Cada um desses possui um significado, veja:
- As linhas inteiras na parte superior esquerda significam o céu.
- As linhas inteiras na parte inferior direita representam a terra.
- As duas linhas inteiras e uma repartida ao meio, na parte inferior esquerda, refere-se ao fogo.
- As duas linhas partidas e uma inteira ao meio, na parte superior direita, delineia a água.
População
A população da Coreia do Sul, em 2018, era de 51,47 milhões de pessoas. E a densidade demográfica era de 501,4 pessoas por quilômetros quadrados, sendo um dos números mais elevados do mundo.
Grande parte dos sul-coreanos concentram-se nos locais da baixa costeira do sul e do oeste. Do total, a maioria são jovens e com uma expectativa de vida alta, com pouco mais de 77 anos.
Além disso, o país tem baixa taxa de natalidade, o que favorece o progressivo envelhecimento populacional. Ademais, a Coreia do Sul tem enfrentado uma grande corrente de emigração para os Estados Unidos.
Exceto cerca de 30.000 chineses, o país não possui minorias étnicas ou linguísticas.
Recursos naturais
A Coreia do Sul é o quarto maior importador de petróleo do mundo.
Detentora de poucos recursos naturais, entre eles carvão mineral, tungstênio, grafite, chumbo e molibdênio, a nação ganhou notoriedade pela produção dos grandes navios e o desenvolvimento de incrementados aparelhos eletrônicos.
Economia da Coreia do Sul
A Coreia do Sul configura-se como o 11° país entre os que detém maior poder econômico mundial, estando em 4 º lugar na Ásia.
Entre as suas características, destacou-se pelo crescimento grandioso e transformação de um das nações mais pobres a uma desenvolvida e de alta renda, isso em apenas uma geração.
Inclusive, no período da crise financeira global, a economia do país se manteve estável e, mais, deteve o crescimento econômico no alto da crise. Após anos, o PIB elevou para 3,1% em 2017 e 2,8% em 2018.
Os números se devem a retomada do consumo doméstico, a avalanche no setor imobiliário, as medidas fiscais e ao incentivo monetário.
No últimos 60 anos, vivenciando uma das maiores transformações econômicas, a Coreia do Sul tem investido no desenvolvimento tecnológico e na inovação, propiciando o crescimento e a transição de um país predominante rural a industrializado.
Em números, a indústria significa 35,9% do PIB, empregando 24,8% da carga de trabalho. Dentre as principais áreas de atuação estão a de aço, construção naval e eletrônica, fabricação de automóveis, têxtil. Ademais, o país é o maior produtor no mundo de semicondutores.
Já o setor agrícola é com menor atuação na Coreia do Sul, representando apenas 1,9% do PIB da nação e empregando apenas 4,9% da população. No principal cultivo está o arroz, mais a cevada, o trigo, o milho, a soja e o sorgo são cultivados em modo extensivo.
A pecuária também é uma atividade em larga escala. Já os recursos minerais limitam-se ao ouro e prata.
O setor de serviços é responsável por mais da metade do PIB (52,8%) e emprega pouco mais de 70% da população.
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