Macartismo
O macartismo se caracterizou pela intensa perseguição aos comunistas nos Estados Unidos.
Macartismo foi um período da história dos Estados Unidos da América (EUA) caracterizado pela perseguição e repressão às pessoas consideradas comunistas.
Utilizando a difamação embasada em acusações de subversão ou traição, o senador republicano estadunidense, Joseph McCarthy (1908–1957), criou projetos de lei anticomunistas que visavam criar uma atmosfera contra a “ameaça comunista” no país.
Marcado pela Guerra Fria, esse período se caracterizou pela bipolarização mundial, marcada pelo capitalismo (EUA) de um lado e o socialismo (União Soviética) do outro.
Macartismo — Resumo
Após a Segunda Guerra Mundial, o panorama internacional ficou polarizado entre os países capitalistas e os comunistas. Com isso, a Guerra Fria se manifestou nesse contexto.
Nos Estados Unidos, tal processo de bipolarização desencadeou a perseguição das pessoas que eram consideradas comunistas.
No campo político, a perseguição aos indivíduos que manifestavam algum tipo de relação com o comunismo, ganhou força.
O então senador, Joseph Raymond McCarthy, proclamava discursos intensos, além de criar projetos de lei que facilitavam a perseguição à militância comunista, considerada uma “atividade antiamericana”.
O macartismo fez tanto sucesso que, o que antes era conhecido como anticomunismo, passou a ser chamado de macartismo, em homenagem ao seu principal representante, Joseph McCarthy.
Mesmo defendendo uma intensa perseguição aos comunistas, o senador tinha suas práticas restringidas ao âmbito do governo federal.
Em alguns momentos, ele se direcionou ao público mostrando gráficos e mapas que indicavam suas ações em relação ao combate aos funcionários considerados comunistas.
Tais ações reforçavam uma ideia de patriotismo que não dialogava com a liberdade garantida pela democracia.
As atividades antiamericanas não foram uma invenção do senador Joseph McCarthy. Já nos anos de 1930, existia nos Estados Unidos o Comitê de Atividades Antiamericanas que acusava pessoas de envolvimento com o comunismo.
A década de 1960 passou a indicar novos caminhos apontados por uma juventude que percebia as injustiças promovidas pelo capitalismo, mas discordava do autoritarismo que vigorava em alguns países socialistas.
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