15 Frases de Manoel de Barros – O poeta cuiabano da geração de 1945
Manoel de Barros é um dos principais poetas contemporâneos. As frases de Manoel de Barros e os poemas retratavam a realidade e, sobretudo, a natureza.
Manoel Wenceslau Leite de Barros, conhecido como Manoel de Barros, é considerado um dos mais importantes poetas brasileiros e viveu até os 97 anos de idade.
O cuiabano nasceu em 1916 e teve o seu primeiro livro de poesias (Poemas Concebidos sem Pecado) publicado em 1937.
Pertencente a geração de 1945 e ao modernismo brasileiro, Manoel de Barros chegou a ser comparado com Guimarães Rosa. Em 1946 Carlos Drummond de Andrade classificou Manoel de Barros como o maior poeta brasileiro vivo.
Veja a seguir 15 frases de Manoel de Barros!
Frases de Manoel de Barros
Poesia é um lugar onde a gente ainda pode fazer com que um absurdo seja uma sensatez.
Um fim de mar colore os horizontes.
As coisas que não existem são as mais bonitas.
Eu sou minha imaginação e meu lápis. Quando o lápis acerta um erro, ele percebe e grita por uma borracha. Visto que eu seja atrasado por não usar computador.
Sou muito egoísta e narcisista. Meu mundo sou eu em carne e letras. Sou o que produzo e o que não consigo produzir. Sofro um pouco nessa parte de não poder produzir.
A poesia não existe para comunicar, mas para comungar.
Quem anda no trilho é trem de ferro, sou água que corre entre pedras: liberdade caça jeito.
Natureza é uma força que inunda como os desertos.
Prefiro as máquinas que servem para não funcionar.
Não gosto de dar confiança para a razão, ela diminui a poesia.
As coisas me ampliaram para menos.
Me exibo através de ficar sob as cinzas. Sou sempre uma pose falsa tirada no escuro. Me exibo de costas. Eu faço o nada aparecer.
Que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros etc. Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós.
A palavra amor anda vazia. Não tem gente dentro dela.
Somos dois. Um é biológico, outro é letral. Ambos somos verdadeiros. Um é de sangue. Outro é de palavras. O de sangue é comum: come, bebe água e até quebra copos. O ser letral gosta de fazer imagens pra confundir as palavras. E gosta de usar palavras pra destroncar as imagens.
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