Orações subordinadas substantivas

As orações subordinadas substantivas têm as funções sintáticas próprias do substantivo e são inseridas pelas conjunções integrantes "que" e "se".

As orações subordinadas substantivas têm as funções sintáticas próprias do substantivo e são inseridas pelas conjunções integrantes “que” e “se”.

Estas orações podem funcionar como: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto.

Considerando estes aspectos, destacamos abaixo as classificações das orações subordinadas substantivas.

Classificação

De acordo com a função que as orações subordinadas substantivas exercem nos enunciados, elas podem apresentar-se como reduzidas ou desenvolvidas.

Orações subordinadas reduzidas

Frequentemente, nas orações reduzidas, os verbos são apresentados em uma de suas formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.

Lembre-se que no infinitivo, os verbos terminam em: -ar, -er, -ir. Exemplo: cantar, vender, partir.

No gerúndio, os verbos terminam em: -ando, -endo, -indo. Exemplo: cantando, vendendo, partindo.

E no particípio, os verbos terminam em: -ado, -ido. Exemplo: cantado, vendido, partido.

Leia abaixo um exemplo de oração reduzida de infinito, que também é classificada como oração subordinada substantiva:

  • O professor aceitou marcar nova data para a prova. [“marcar nova data para a prova” é oração reduzida de infinitivo/oração subordinada substantiva objetiva direta.]

Orações subordinadas desenvolvidas

Já as orações desenvolvidas são introduzidas pelas conjunções integrantes “que” e “se” e podem acompanhar pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas.

As orações subordinadas substantivas desenvolvidas são classificadas em:

Subjetiva

Funciona como sujeito de verbos usados na terceira pessoa do singular (é bom, será imprescindível, importa, etc.) e de verbos que se apresentam na voz passiva sintética (espera-se, sabe-se, etc.) ou analítica (será aprovado, foi decidido, etc.).

Exemplo:

  • Parece que as brincadeiras infantis não existem mais na atualidade.

[“que as brincadeiras infantis não existem mais na atualidade” exerce função de sujeito.]

Predicativa

Funciona como predicativo do sujeito da oração principal com verbo de ligação.

Exemplo:

  • Minha vontade é que me deixem ler este roteiro.

[“é que me deixem ler este roteiro” exerce função de predicativo do sujeito.]

Completiva nominal

Exerce função de complemento nominal de um substantivo, advérbio ou adjetivo da oração principal. Sempre é iniciada com uma preposição.

Exemplo:

  • Os senadores votaram favoravelmente a que a licença-maternidade seja de cento e dez dias.

[“a que a licença-maternidade seja de cento e dez dias” exerce a função de complemento nominal.]

Objetiva direta

Exerce a função de objeto direto do verbo transitivo direto da oração principal.

Exemplo:

  • Os escritores explicaram que alguns aspectos obscuros de suas obras […]

[“que alguns aspectos obscuros de suas obras” exerce função de objeto direto.]

Objetiva indireta

Funciona como objeto indireto do verbo transitivo indireto ou transitivo direto e indireto da oração principal.

Exemplo:

  • O historiador convenceu as autoridades de que as universidades precisavam ser melhoradas.

[“de que as universidades precisavam ser melhoradas” exerce função de objeto indireto.]

Apositiva

Funciona como aposto, isto é, como explicações de uma palavra da oração principal.

Exemplo:

  • A esperança dos ricos é uma: que fiquem mais ricos.

[“que fiquem mais ricos” exerce função de aposto.]

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