Barão do Rio Branco
O Barão do Rio Branco é conhecido como o patrono da diplomacia brasileira.
Quem foi Barão do Rio Branco? Barão do Rio Branco foi o título dado a José Maria da Silva Paranhos Júnior, um carioca que atuou em diversas áreas, com na política e diplomacia.
Cumpriu importantes missões no período imperial e republicano. Uma delas foi a anexação de vastas regiões ao território brasileiro sem o uso de armas.
Ele foi um dos responsáveis por estabelecer as fronteiras do Brasil e um dos pioneiros da história do país.
O título de Barão do Rio Branco
José Maria da Silva Paranhos Júnior recebeu o título de Barão do Rio Branco ao final do período imperial. Mesmo após a Proclamação da República, ele continuou assinando seu nome como Barão do Rio Branco.
As fronteiras do Brasil
O Barão do Rio Branco acreditava que a diplomacia era uma arma eficaz para resolver questões referentes às fronteiras do Brasil.
O primeiro impasse resolvido por ele foi acerca da disputa entre o Brasil e a Argentina por parte do território do atual estado de Santa Catarina.
A questão foi levada à arbitragem internacional. O presidente estadunidense Grover Cleveland foi o escolhido para ser o árbitro.
O Barão do Rio Branco foi a pessoa designada a advogar pelo Brasil, em 1893. Ancorado em uma intensa documentação e mapas, ele consegue provar que tais regiões correspondem às possessões brasileiras.
As fronteiras da Região Norte do país não estavam estabelecidas. Parte do atual estado do Amapá era disputado pelo Brasil e França, que alegavam possuir direitos sobre o território. Depois de enfrentamentos bélicos, os dois países decidem submeter a questão à arbitragem internacional.
Dessa maneira, o Barão do Rio Branco é solicitado para escrever e organizar a documentação que defendia os interesses do país. O presidente da Confederação Suíça determina, em 1900, que o território correspondia aos domínios do Brasil.
Já o território que corresponde ao atual estado do Acre era disputado pela Bolívia e Brasil. Diversos brasileiros ocupavam a região devido às atividades nos seringais até que a Bolívia arrenda o território para uma empresa norte-americana.
Com isso, ocorrem revoltas que levam o governo brasileiro a intervir. O Barão defendia o princípio do uti possidetis, que determina que quem de fato ocupa o território é responsável por ele.
Em 1903, o Tratado de Petrópolis estabeleceu entre outras medidas que o Brasil deveria ceder territórios do Mato Grosso à Bolívia, construir a ferrovia Madeira-Mamoré e pagar uma indenização.
Em contrapartida, o território que correspondente ao Acre foi anexado ao Brasil.
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