Dia da Independência do Brasil – 7 de setembro de 1822

Conheça a história desse dia que ficou marcado pela Independência do Brasil e se tornou um feriado nacional cheio de comemorações.

O dia 7 de setembro é um dia memorável no Brasil, por representar o dia da Independência do Brasil. Se tornou uma data comemorativa e feriado nacional em memória a esse acontecimento.

A independência aconteceu no ano de 1822, período em que muitas conturbações aconteciam no Brasil e em Portugal.

Esse data foi transformada em feriado nacional por meio de uma lei sancionada em 1949, durante o governo de Eurico Gaspar Dutra. A Lei nº 662, de 6 de abril de 1949, declarava que “são feriados nacionais o 1º de janeiro, 1º de maio, 7 de setembro, 15 de novembro e 25 de dezembro”.

Essa lei foi alterada pela Lei nº 10.607 de dezembro de 2002, mas o dia 7 de setembro continuou como feriado nacional.

No dia de 7 de setembro são realizadas comemorações festivas nas cidades do Brasil e acontecem desfiles de bandas e das tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica em Brasília.

Além disso, também são realizadas exibições acrobáticas da Esquadrilha da Fumaça.

Para conhecermos melhor essa data comemorativa, precisamos voltar antes de 1822 para entendermos porque e como a independência aconteceu.

Chegada da família real ao Brasil

Em 1808 a Família Real vem para o Brasil, quando D. João VI trouxe a corte por ter recusado a aderir à política do Bloqueio Continental para continuar seus negócios com a Inglaterra.

Por isso, a Família Real e o governo português são obrigados a fugir das invasões de Napoleão Bonaparte às terras Ibéricas e são escoltados até o Brasil por navegações inglesas.

Chegando nas terras brasileiras, a corte se instala no Rio de Janeiro, transformando o cenário econômico, político e cultural da região, realizando comércio com a Inglaterra, construindo bibliotecas e elevando a colônia a Reino Unido de Portugal.

Assim, o povo que se encontrava aqui no Brasil teve oportunidades econômicas como consequência do comércio e assim, ganhou certo poder.

Porém, em 1820, já com o fim da Era Napoleônica, Portugal sofria crises políticas e econômicas que afetavam o país.

Com isso, o povo português, liderados pela burguesia, fez eclodir a Revolução Liberal dos Portos, com princípios liberais e com o pedido de retorno da corte para Portugal, exigindo uma nova Constituição e a volta do brasil a condição de colônia.

Logo, a família real volta a Portugal em 1921, mas deixa D. Pedro como Príncipe regente do Brasil para comandar a região em nome de Portugal.

Afastamento do Brasil com Portugal

A situação no Brasil foi se tornando alarmante, pois Portugal foi instaurando leis e acordos que não agradavam o povo, como aumento de impostos, a revogação do tratado de 1810 com os ingleses e a tentativa de rebaixar o Brasil a condição de colônia.

Entretanto, D. Pedro, orientado pelas elites locais, foi tomando decisões que desagradavam as elites lusitanas.

Com isso, Portugal pediu a volta imediata de D. Pedro a Lisboa, mas ele se recusa, afirmando ser o melhor para a Nação brasileira. Esse acontecimento ficou conhecido como Dia do Fico.

As insatisfações de Portugal com o Brasil foram aumentando e o rompimento tornava-se cada vez mais iminente.

D. Pedro I decide assinar um decreto, conhecido como “Cumpra-se”, determinando que uma lei promulgada em Portugal só valeria se ele, Príncipe Regente, a tornasse válida. Assim, começou a ficar claro que D. Pedro tinha poder para enfrentar a Corte Portuguesa.

Dia da Independência do Brasil – 7 de setembro

No dia 28 de agosto, novas ordens de Portugal chegam ao Brasil: D. Pedro deveria retornar imediatamente a Lisboa. Entretanto, D. Pedro estava em uma viagem para São Paulo, onde estava desde o dia 25 de agosto de 1822.

Essa viagem tinha como objetivo tentar garantir a lealdade da província a causa Brasileira. O príncipe regente ficou lá até o dia 5 de setembro.

No Rio de Janeiro, Maria Leopoldina, sua esposa e princesa regente no brasil, seria a responsável chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina no Brasil.

Então, Maria Leopoldina, aconselhada por José Bonifácio de Andrada e Silva, assinou o decreto de separação entre Brasil e Portugal.

Após a assinatura, Maria Leopoldina mandou uma carta a D. Pedro para que ele proclamasse a Independência do Brasil.

Essa carta chega nas mãos de D. Pedro no dia 7 de setembro, enquanto ele retornava da província de São Paulo e estava às margens do Rio Ipiranga.

Nesse momento, acredita-se que D. Pedro tenha dado o grito de “Independência ou morte”, porém, não há comprovações históricas que o grito tenha realmente acontecido.

A partir disso, o Brasil passou a se organizar como Monarquia e D. Pedro se tornou Imperador.

Dessa maneira, o dia 7 de setembro ficou marcado como data memorável para comemorações e recordações do dia tão importante em que o Brasil se tornou independente e desatou os laços com Portugal.

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