Estados Unidos – História, independência, mapa, características e principais cidades
Os Estados Unidos são a maior potência econômica do mundo. O dólar americano é a moeda de maior força e representação do planeta.
Os Estados Unidos da América é a nação mais influente do globo. Possui uma enorme variedade cultural e étnica, sendo o território mais atrativo para imigrantes do mundo todo.
Sua força no setor político, econômico e militar faz com que ele tenha diversas relações diplomáticas com outros países, exceto a Coreia do Norte, Irã e Butão.
Em relação às fronteiras, limita-se sul com o México e ao norte com o Canadá.
Principais características dos Estados Unidos
Localizado na América do Norte, os Estados Unidos é o terceiro país mais populoso do mundo, com cerca 314,6 milhões de habitantes. Sua extensão territorial atinge a marca dos 9.363,520 km², aproximadamente.
Em razão do seu tamanho, diversas paisagens e tipos de vegetação compõem o território americano, das quais as mais conhecidas são: planícies, pantanais, florestas temperadas, montanhas rochosas, desertos, florestas úmidas, regiões árticas e ilhas vulcânicas.
Sobre a predominância climática não poderia ser diferente. Em razão da grande quantidade de terra sob o domínio norte-americano, têm-se como climas predominantes nos Estados Unidos: a leste (temperado continental), a sudeste (subtropical), a sudoeste (árido tropical), área litorânea (mediterrâneo), a noroeste (árido frio), além dos climas de montanha e polar, presente no Estado do Alasca.
Reconhecida pelas cores azul, branca e vermelha, a bandeira oficial dos Estados Unidos simboliza por meio das treze faixas, as antigas colônias. Já as estrelas representam os 50 estados atuais.
Mapa dos Estados Unidos
O território norte-americano está dividido em 50 Estados representados no mapa abaixo:
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História e desdobramentos da Independência dos Estados Unidos
A fundação dos Estados Unidos aconteceu em 4 de julho de 1776 com a assinatura do Tratado de Independência pelo Segundo Congresso Nacional, representado pelas 13 colônias secessionistas. Dessa forma, terminava-se o vínculo com a Inglaterra.
A nação que ressurgia, era inspirada por princípios iluministas, com referências nos modelos republicanos e federalistas. Eram defendidas as ideias de livre comércio e de liberdade individual. Entretanto, o ato de independência foi arquitetado pela elite colonial que visava garantir seus interesses e privilégios.
O arquétipo da estrutura de política elaborado pelos Estados Unidos influenciou diversos continentes durante o século XVIII. Temos como exemplo o Brasil, que veio a se tornar República no ano de 1889 inspirado pelo modelo norte-americano.
As principais causas que levaram à essa revolução foram: exploração econômica por parte dos ingleses após a Guerra dos Sete Anos (1756-1763) contra os franceses e a criação de decretos e leis que impediam o crescimento da colônia, resumindo o país às decisões da Inglaterra.
A insatisfação por parte dos colonos era perceptível. O processo de independência americana gerou conflitos armados contra as tropas inglesas até o ano de 1781. Apenas em 1783, a Inglaterra decide assinar o Tratado de Paris, reconhecendo a independência da sua ex-colônia.
No ano de 1788, o esqueleto político vigente na época passou por uma reestruturação, com a substituição dos Artigos da Confederação pela Constituição dos Estados Unidos.
A cidade de Nova York foi a primeira capital do país. No entanto, em seu segundo mandato, o presidente da época, George Washington, transferiu em 1792 o distrito da capital para a cidade da Filadélfia, que permaneceu com esse status por dez anos.
Após os estados ratificaram a chamada Carta dos Direitos, os territórios localizados ao norte decidiram pela abolição da escravidão entre os anos de 1780 e 1704.
Foi apenas no dia 15 de maio de 1800 que o governo decidiu transferir novamente a sede política, sendo desta vez para a cidade de Washington Dc, onde mantém-se até hoje.
Algumas tensões políticas e de caráter cívico estão gravadas na história do país. Em busca de expandir o território, o governo americano começou sua investida contra os povos indígenas, que durou até o século XIX.
Além disso, a diferença de interesses entre os estados escravistas e abolicionistas provocaram conflitos durante o processo de expansão da escravidão.
Um dos nomes que lutou fortemente pela abolição da escravidão e que é frequentemente citado é o de Abraham Lincoln, eleito presidente em 1860.Contudo, antes que tomasse posse do cargo, a Guerra de Secessão ou Guerra Civil Americana acabou eclodindo, a partir do ano de 1861 até 1865.
O principal motivo desse conflito foi a divergência de interesses dos Estados do Norte, caracterizados pela produção manufatureira por meio do trabalho livre assalariado, contra os ideais dos Estados do Sul, dependentes do cultivo agrícola com mão de obra escrava.
Em 1867, com os resquícios da guerra civil, os Estados Unidos em acordo com os russos, compram o Alasca. Não parando por aí, a expansão norte-americana chegou ao Havaí em 1898 e posteriormente, após a vitória contra Espanha, aos territórios de Porto Rico e as Filipinas.
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Principais cidades dos Estados Unidos
Algumas das principais cidades dos Estados Unidos e conhecidas mundialmente são:
Nova Iorque: Considerada como a “capital do mundo”, a cidade é famosa por sua multipluralidade étnica, cultural e gastronômica. A “cidade que nunca dorme” ocupa o primeiro lugar de cidade mais populosa dos Estados Unidos, além de ser a mais visitada por turistas do mundo todo. Seus pontos turísticos são a Times Square Garden, o monumento da Estátua da Liberdade e o Central Park.
Las Vegas: Localizada ao sul do Estado de Nevada, Las Vegas impressiona pela quantidade de opções para lazer. Considerada uma das cidades mais caras do mundo, o destino turístico conta com cassino, hotéis luxuosos, atrações musicais internacionais, além de espetáculos de teatro. Recebe em média 42 milhões de turistas durante o ano.
Chicago: Famosa pela arte e pela cultura, Chicago possui cerca de 60 museus espalhados pela cidade. Está localizada às margens do Lago Michigan, no Estado do Illinois. Festivais musicais são bastante predominantes no cenário urbano. Sua arquitetura conta com prédios “arranha-céus” que dão um ar de modernidade e dinâmica à metrópole.
Los Angeles: Segunda cidade mais populosa dos Estados Unidos, Los Angeles fica atrás apenas de Nova Iorque. Eleita pela revista Forbes como a sexta cidade mais poderosa economicamente do mundo, é considerada como o centro cinematográfico do país, com destaque para as áreas do mercado financeiro, centros comerciais e do entretenimento. Hollywood pode ser considerado como sendo seu distrito mais visitado. Localiza-se na costa oeste dos Estados Unidos, no Estado da Califórnia.
Orlando: Conhecida principalmente por ser a cidade sede do parque Walt Disney, Orlando está localizada no estado da Flórida, costa leste dos Estados Unidos. Em razão disso, é a segunda cidade mais visitado do país, com um total de 52 milhões de turistas por ano. É também considerada um grande pólo do mercado financeiro.
Estados Unidos e o multiculturalismo
Como já citado anteriormente, a nação estadunidense possui uma extensa pluralidade cultural, representada por inúmeras etnias de todas as partes do mundo.
Sua forte influência nos setores do entretenimento, do esporte, da moda e gastronomia ditam alguns valores e aspectos sociais da sociedade. Como por exemplo, a culinária fast-food, disseminada com o surgimento das redes McDonalds e Burguer King, além da gigante Coca-Cola.
Somado à isso, o desjejum de ovos, bacon, torradas, sucos e café é comumente replicado em outras partes do mundo. Outros alimentos conhecidos e famosos no país são o cachorro-quente e as pizzas, graças às fortes raízes italianas.
No setor do esporte, os norte-americanos são os pioneiros do basquete, futebol americano e beisebol. Suas equipes olímpicas são consideradas as mais fortes do mundo.
Em relação ao entretenimento, pode-se dizer que o país é o que mais investe em produções televisivas e cinematográficas do mundo. Hollywood é o principal representante desse mercado e o responsável por movimentar metade das ações no setor.
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