Expansão marítima portuguesa

O primeiro país a explorar os oceanos foi Portugal. Isso aconteceu por um conjunto de fatores. Vejamos algumas das demandas que pressionavam a expansão marítima portuguesa:

1. As rotas comerciais estavam monopolizadas no Mar Mediterrâneo por Gênova e Veneza, e em terra, pelos árabes e turcos otomanos.
2. A Rota da Seda deixou de despachar bens para a Europa por volta de 1400, como consequência da desintegração do Império Mongol.
3. A balança comercial europeia estava desfavorável, com mais importação do que exportação.

Quanto aos fatores que possibilitaram seu pioneirismo, havia o favorecimento lusitano pela posição geográfica, pela coesão de um país unificado pela Guerra da Reconquista contra os muçulmanos, e pelo patrocínio de uma burguesia mercantil.

Portugal também tinha uma tradição naval que datava de séculos. A suposta Escola de Sagres, criada pelo infante D. Henrique na região de Sagres, no Algarve, em Portugal, no início século XV, teria provido os conhecimentos acerca da cartografia, geografia e astronomia que propeliram as navegações.

Havia diversos setores da sociedade portuguesa interessados no sucesso das navegações: a Igreja gostaria de cristianizar outros povos; a nobreza queria terras; e a burguesia buscava rotas comerciais.

Os bens dos países do Oriente que interessavam ao Ocidente eram, principalmente, açúcar, ouro, cânfora, sândalo, porcelanas, pedras preciosas, cravo, canela, pimenta, noz-moscada, gengibre, unguentos, óleos aromáticos, drogas medicinais e perfumes.

Viagens e explorações marítimas

Os locais mais importantes alcançados pelos portugueses e suas respectivas datas são:

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