Histórias infantis para dormir – Benefícios e melhores contos infantis
Histórias infantis possuem inúmeros benefícios, entre eles, uma boa noite de sono. Para isso, reunimos três histórias infantis para dormir.
Histórias constituem o primeiro contato das crianças com mundos imaginários e fantásticos. Por meio delas, inúmeras habilidades são desenvolvidas.
Algumas habilidades beneficiadas pela contação de histórias são criatividade, linguagem e empatia. Assim, histórias podem desempenhar várias funções como animar, ensinar, entre outras.
Um ótimo momento para incorporar histórias é na hora de dormir. Além de acalmar a criança e proporcionar um bom sono, o adulto também fortalece o laços de afeto. Confira 3 histórias infantis para dormir!
Benefícios das histórias infantis
1 — Criatividade
A riqueza de detalhes, personagens e lugares aumenta o repertório da criança. Assim, a criatividade pode aflorar.
2 — Otimismo
A maiorias das histórias possuem um final feliz. Por isso, ouvir essas histórias faz com que a criança seja mais otimista.
3 — Lições importantes
Em histórias infantis, sempre há uma lição de vida. Ela pode ser de respeitar diferenças, humildade, amor, cuidado com estranhos, otimismo e trabalho duro.
4 — Cultura
Por meio desse contato, é possível ensinar sobre diversas culturas e a necessidade de respeitar cada uma delas.
5 — Resolução de problemas
Nas histórias, há um problema central. Sendo assim, a criança aprenderá que com as atitudes certas, é possível resolver os conflitos da vida.
Histórias infantis para dormir
O sapateiro e os duendes
Há muito tempo, vivia um sapateiro honesto, que trabalhava duro mas não conseguia ganhar dinheiro o suficiente. Então, trabalhou e gastou até sobrar somente o couro para fazer um par de sapatos.
O sapateiro preparou e cortou o couro e deixou o trabalho para o dia seguinte. Como era calmo e de coração leve, dormiu tranquilamente. No outro dia, quando sentou para iniciar seu trabalho, espantou-se ao ver que os sapatos já estavam prontos. Além de pronto, o par estava perfeito!
Nesse mesmo dia, um cliente entrou na loja e admirou-se com a qualidade do sapato, assim, decidiu pagar acima do preço. O sapateiro então comprou mais couro para a fabricação de dois pares de sapato. Novamente, preparou os cortes e deitou-se.
De manhã, encontrou os dois pares em perfeito estado para uso. Mais clientes pagaram quantias generosas pelos sapatos e o sapateiro conseguiu comprar couro para quatro pares. novamente, preparou o couro e achou quatro pares perfeitos ao acordar.
Essa situação repetiu-se várias vezes, até que o pobre sapateiro pudesse prosperar. Então, em um dia perto do natal, o sapateiro estava conversando com sua esposa.
— Gostaria de assistir esta noite quem está fazendo o meu trabalho.
A esposa concordou e deixou uma vela acesa no quarto para fingir que havia alguém ali, porém, o casal colocou-se atrás da cortina. Assim, quando o relógio sinalizou meia-noite, dois pequenos duendes, sem nenhuma vestimenta, entraram na casa e começaram a trabalhar nos sapatos.
Assim como entraram, saíram rapidamente. O casal, fascinado, decidiu que era necessário demonstrar gratidão aos duendes que proporcionaram tanta prosperidade.
Assim sendo, a esposa fabricou duas pequenas camisetas, coletes e calças. O homem, por sua vez, fez dois minúsculos pares de sapato e deixou as novas roupas no lugar que os duendes visitara.
Como de costume, os dois duendes entraram na casa e, no lugar dos sapatos, encontraram roupas feitas com cuidado para eles. Vestiram-se alegres e começaram a dançar. Logo depois, se retiraram e nunca mais foram vistos.
O bom sapateiro e sua esposa continuaram a viver felizes e prósperos, com muita gratidão no coração.
A cigarra e a formiga
Era uma vez, uma cigarra e uma formiga eram grandes amigas. Durante o verão, quando os dias eram agradáveis e não faltava comida, a cigarra não parava de cantar.
O outono chegou e os dias esfriaram, então, a formiga passou os dias trabalhando para estocar
comida. De tão ocupada, não conseguiu aproveitar a beleza do outono. Porém, a cigarra se maravilhava com as cores do outono, sem se preocupar com o inverno que estava chegando.
A formiga avisou a sua amiga que era necessário guardar comida, uma vez que no inverno não seria possível achar mais, mas a cigarra continuou a cantar.
Então, o inverno chegou e com ele, as noites longas e frias. A formiga entrou em sua humilde toca, confortável e cheia de comida. Logo depois, a cigarra, com fome e frio, pediu ajuda da amiga formiga.
Assim, ela respondeu:
— Por que não armazenou comida durante o verão e outono como aconselhei?
A cigarra respondeu:
— Estava cantando alegremente! Se soubesse a dificuldade que o inverno traz…
A formiga ouviu e falou:
— Amiga cigarra, eu avisei que seriam dias difíceis e para combater as dificuldades, era necessário se preparar e guardar comida. Você escolheu não me ouvir, então, agora, só lhe resta cantar!
Mas, a formiga era uma boa comida e, ao ver que a cigarra aprender sua lição, dividiu sua comida.
Os sete cabritinhos
Era uma vez, uma família de cabritos vivia feliz numa casinha na floresta. A cabra tinha sete cabritinhos e, para alimentá-los, saiu para comprar comida na aldeia. Porém, antes de sair, alertou:
— Enquanto eu estiver fora, tomem cuidado com o lobo. Ele é grande e mau e quer devorá-los. Não abrem a porta e lembrem-se que ele pode usar disfarces. Ele tem voz grossa e pés escuros.
Os cabritinhos prometeram ser vigilantes e a mãe saiu para fazer compras. Depois de um tempo, ouviram alguém bater na porta:
— Abram a porta, cabritinhos! Sou eu, sua mamãe!
Os cabritinhos ficaram receosos e responderam:
— Não é nossa mamãe! A voz dela é doce e a sua é áspera. Vá embora!
Então, o lobo foi até uma colmeia de abelhas e pediu meio litro de mel. Após beber o líquido, a voz ficou mais suave. Logo, retornou à casa.
— Cabritinhos, sou eu, sua mamãe. Abram a porta!
Os cabritinhos perceberam que não era a cabra e olharam embaixo da porta. Assim, avistaram dois pés escuros.
— Saia daqui! Não é nossa mamãe. Os pés dela são brancos e os seus são escuros.
Atento, o lobo teve mais uma ideia. Foi, então, até a casa do moleiro pedir farinha. O moleiro imaginou que o lobo faria alguma maldade e recusou entregar o pó. Porém, o lobo mostrou seus dentes grandes e, com medo, o moleiro entregou a farinha.
Agora com os pés brancos e a voz suave, o lobo bateu na porta da casinha.
— Abram a porta! Sou eu, sua mamãe, e trouxe muitas comidinhas.
Os cabritinhos olharam os pés, ouviram a voz e abriram a porta. Assim, o lobo os perseguiu. O primeiro estava debaixo da cama, o segundo estava atrás da porta, o terceiro estava embaixo da mesa, o quarto estava dentro da cama, o quinto estava nas cortinas da sala, o sexto estava dentro do armário e o sétimo estava dentro do relógio.
Um a um, o lobo os devorou, menos o último, que estava difícil de achar. Tremendo de medo, só saiu do relógio quando a mãe verdadeira chegou em casa. Ao perceber que os filhotes haviam sido comidos pelo lobo mau, pegou uma tesoura, uma agulha e um fio.
A cabra correu até a casa do lobo, que estava dormindo após a grande refeição, e cortou sua barriga. Então, tirou todos os filhos, que estavam inteiros. Após isso, encheu a barriga do lobo com pedras e a costurou.
O lobo acordou e ainda sentiu-se cheio da refeição. Caminhou até o rio e bebeu água, logo, a barriga ficou muito pesada com as pedras. Assim, o lobo caiu no rio e nunca mais foi visto. A mãe cabra voltou para casa com seus filhotes e viveram felizes.
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