A giberelina é um hormônio vegetal relacionado ao crescimento das plantas. Ele foi isolado pela primeira vez por pesquisadores japoneses durante estudos com o fungo Gibberella fujikuroi, em 1930, daí o nome do hormônio.
Inicialmente, pensava-se que somente os fungos produziam e utilizavam esse hormônio. Somente em 1950, descobriu-se que as plantas também eram produtoras de giberelina, e que ela tinha atuação conjunta com a auxina.
As giberelinas podem ser encontradas nas plantas em regiões meristemáticas, raízes e folhas jovens, sementes germinando e nos frutos.
Ela possui diversas funções, mas as principais são o alongamento do caule, crescimento do fruto e germinação de sementes.
Alongamento do caule
A presença de giberelina promove a divisão celular e o alongamento das células, permitindo que o órgão cresça.
A giberelina ativa enzimas que promovem o afrouxamento das paredes das células, permitindo que proteínas expansivas entrem e a célula se alongue.
A ação da giberelina já foi testada em plantas anãs e elas tiveram maior desenvolvimento após a aplicação desse hormônio.
Crescimento do fruto
A giberelina promove o desenvolvimento dos frutos e, em muitos casos, a administração desse hormônio de forma não natural faz com que eles sejam maiores que os frutos convencionais.
Germinação de sementes
A giberelina promove a quebra de dormência das sementes, fazendo com que elas germinem. Essa ação ocorre através de enzimas que permitem a utilização das substâncias de reserva da semente.
Essas enzimas hidrolíticas digerem as substâncias de reserva e remobilizam os nutrientes para regiões meristemáticas, para que o embrião possa se desenvolver.
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