Quem foi Getúlio Vargas?

Getúlio Vargas foi presidente do Brasil. O político governou o país por cerca de 18 anos e se suicidou por conta de uma grave crise política.

Getúlio Dornelles Vargas, mais conhecido como Getúlio Vargas, foi militar, advogado e político. Ele assumiu liderança civil na Revolução de 1930, que finalizou com a República Velha.

Vargas foi presidente do Brasil em dois períodos. No primeiro, assumiu o governo e esteve na posição por 15 anos ininterruptos (1930–1945). Já no segundo, o político foi eleito diretamente e governou por quase três anos e meio.

Getúlio Vargas se suicidou em 1954, com um tiro no coração, em seu próprio quarto, durante uma intensa crise política. Na época, o Rio de Janeiro era a capital federal, onde se encontrava o Palácio do Catete.

Atualmente, existem pelo menos dois partidos que afirmam ter sido influenciados pelos ideais de Vargas, sendo o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Primeiro mandato

No primeiro mandato de Getúlio Vargas, ele criou políticas de modernização do país. Foram fundados os ministérios do Trabalho, Comércio, Educação e Saúde.

Nesse período, a legislação brasileira evoluiu e foi criada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1941. Além disso, Vargas instituiu o voto secreto e o voto feminino, além do ensino primário obrigatório.

Com a Intentona Comunista, o presidente derrubou a Constituição anterior e declarou o Estado Novo. Assim, Getúlio passou a ter o poder centralizado e finalizou a independência dos poderes.

Surgiu, em 1943, o Manifesto dos Mineiros, que marcou a oposição ao Estado Novo. O manifesto, assinado por 76 intelectuais de Minas Gerais, exigiu o processo de redemocratização.

Então, por conta de ameaça de um golpe militar, Vargas renunciou, mas foi eleito como senador na mesma época.

Segundo mandato

No segundo mandato de Getúlio Vargas, ele foi eleito pelo voto direto. Sua posse foi no dia 31 de janeiro de 1951.

O governo foi bem turbulento, pois o governante teria sido acusado de corrupção. Além disso, houve um ajuste de 100% do salário mínimo, o que gerou vários protestos. Na situação, João Goulart, Ministro do Trabalho, foi demitido.

Por conta desses acontecimentos, cresceu a pressão do povo para que Vargas renunciasse ou pelo menos licenciasse da presidência.

Com toda a crise, Getúlio Vargas se suicidou no dia 24 de agosto de 1954, no Palácio do Catete, Rio de Janeiro.

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