A Rota da Seda
A Rota da Seda foi importante para o desenvolvimento do comércio e troca cultural.
A Rota da Seda possui esse nome devido ao fato de a seda ter sido um tecido fabricado apenas pelos chineses, durante a Antiguidade.
Com isso, tal produto passou a ser intensamente cobiçado pelas pessoas do ocidente que estavam dispostas a pagar altos valores pelo fio.
A Rota da Seda envolvia diversos trajetos que conectavam o sul da Ásia ao Oriente e Europa. Usada para o comércio de vários produtos, ela possibilitou um intenso intercâmbio cultural.
O que foi a Rota da Seda?
A Rota da Seda era uma das mais famosas rotas religiosas e comerciais do mundo. Este percurso já era conhecido por comerciantes, monarcas, aventureiros, soldados e clérigos que o percorriam no lombo de animais ou a pé.
Com mais de sete mil quilômetros, a Rota da Seda ligava a porção síria do Mar Mediterrâneo até Xiang, na China.
Esse caminho foi fundamental durante a Pré-História, no processo de espalhamento dos primeiros grupos humanos da África para outras regiões do mundo, principalmente Ásia e Oceania.
Milhares de anos depois, esse mesmo trajeto foi usado pelos indo-europeus para acessarem o Oriente Médio. Esta migração originou os povos semitas (árabes e judeus).
A unificação do território, comandada pelo Império Persa no século VI a.C., marcou o início das atividades comerciais empreendidas graças a essa via de acesso.
Com isso, os comerciantes da época transportavam as mais variadas mercadorias que seriam vendidas a diversos povos.
Alguns mercadores não atravessavam toda a Rota da Seda, por isso, existiam cidades que abrigavam essas pessoas em trechos da via.
A intensa circulação de pessoas provocada pelo comércio fez com que tal atividade influenciasse o cenário econômico, social e político desse extenso território.
A invasão dos hunos nos séculos III e IV marcou a fase menos segura para a movimentação de comerciantes.
Durante o século VIII, a Rota da Seda passou a ser controlada pelos árabes que dominaram a Pérsia.
O domínio militar mongol contribuiu largamente para a manutenção da circulação de comerciantes na rota, a partir da cobrança de tributos que permitiam que os mercadores circulassem livremente pelo trajeto.
O fechamento da Rota da Seda impulsionou, além das Grandes Navegações, a formação de novas vias de comércio marítimas que rompiam os oceanos e continentes.
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