Neurotransmissores

Os neurotransmissores são substâncias que controlam muitas funções em nosso corpo e mente. Continue lendo para conhecê-los!

O que são neurotransmissores? Os neurotransmissores são compostos químicos produzidos pelas células nervosas.

Normalmente, eles são provenientes de precursores de proteínas e podem ser encontrados nas terminações sinápticas dos neurônios.

Esses compostos químicos são produzidos por uma célula transmissora e depois acumulados em vesículas sinápticas.

A liberação dos neurotransmissores ocorre quando um potencial de ação é iniciado e as vesículas sinápticas se fundem com a membrana plasmática liberando-os por exocitose.

Cada tipo celular secreta um neurotransmissor diferente, eles podem atuar no encéfalo, na medula espinhal, nos nervos periféricos e na junção neuromuscular.

Neurotransmissores e suas funções

Os neurotransmissores são responsáveis pela sinalização celular, onde as informações são enviadas a todas as células para dar continuidade ao impulso ou realizar a reação final do órgão, ou músculo.

A ação dos neurotransmissores ocorre através das sinapses, no ponto de junção de um neurônio a outro.

Principais neurotransmissores

  • Dopamina

A dopamina é liberada pelo hipotálamo. É o hormônio responsável pela sensação de bem-estar e dos controles motores do corpo.

Alterações nos níveis de dopamina são muito perigosas para o ser humano. Essas alterações podem ser precursoras de muitas doenças como Parkinson, esquizofrenia e depressão.

A doença de Parkinson é causada pela falta desse hormônio neurotransmissor e a esquizofrenia pode ser desencadeada pelo excesso de dopamina no organismo.

  • Serotonina

A serotonina é um hormônio neurotransmissor produzido pelo sistema nervoso central. Ele é conhecido popularmente como o hormônio da felicidade e do prazer, pois provoca sensação de bem-estar e satisfação.

Pode ser considerado um calmante natural, além de regular o sono, o apetite e o nível de energia da pessoa.

A falta de serotonina pode causar doenças psicológicas que podem se tornar muito graves como depressão, estresse e ansiedade.

  • Endorfina

A endorfina também é considerada popularmente como um hormônio do prazer. Esse neurotransmissor é sintetizado pela hipófise e, quando em níveis normais, melhora o humor e a memória do indivíduo.

Além disso, atua no controle do sistema imunológico, no controle da dor e no fluxo sanguíneo. A produção da endorfina é ativada, por exemplo, quando fazemos exercícios.

Por isso sentimos uma sensação de bem-estar e relaxamento após práticas esportivas. A falta desse neurotransmissor também pode levar o indivíduo a desencadear depressão, estresse e ansiedade.

  • Adrenalina

A adrenalina é um hormônio neurotransmissor classificado como excitatório. Ele é produzido na medula das glândulas suprarrenais e também em algumas células do sistema nervoso central.

A liberação da adrenalina causa uma excitação para deixar o corpo em alerta em situações de medo, perigo, estresse ou fortes emoções.

Esse hormônio também é utilizado para reanimação de pacientes em parada cardíaca ou cardiorrespiratória.

  • Noradrenalina

A noradrenalina também é um tipo de neurotransmissor excitatório, liberado como um mecanismo de defesa do corpo em situações que necessitam de excitação física e mental.

Ela atua como um regulador de humor e melhora a memória do indivíduo. Se o nível de noradrenalina estiver muito alto no corpo, isso pode levar ao aumento da frequência cardíaca e pressão arterial.

  • Acetilcolina

A acetilcolina foi o primeiro neurotransmissor a ser descoberto, ela é produzida no sistema nervoso central e nos nervos parassimpáticos.

A atuação da acetilcolina ocorre nos movimentos musculares e na melhoria do aprendizado e da memória. A falta desse hormônio neurotransmissor pode causar doenças neurológicas como o Alzheimer.

Neurotransmissores
Neurotransmissores

Neurotransmissores excitatórios

Além da adrenalina e da noradrenalina, os neurotransmissores excitatórios mais conhecidos são o glutamato e o aspartato.

Eles neurotransmissores podem ser do tipo ionotrópico, que possui grande condutividade de correntes iônicas, ou do tipo metabotrópicos, que ativa vias de mensageiros secundários.

Eles são os principais agentes em processos cognitivos que envolvem destruição celular.

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