10 Mitos sobre vacinas
As vacinas são importantes para evitar o contágio e ajudar na eliminar doenças.
As vacinas são muito importantes para a saúde pública, pois evitam o contágio e ajudam na eliminar doenças infecciosas que podem se tornar pandemias e matar muitas pessoas, como a varíola, a poliomielite e o sarampo.
A descoberta de uma vacina pode ser capaz de conter uma pandemia, como a de covid-19 que atingiu todo o mundo em 2020, e salvar muitas vidas.
No entanto, ainda existem muitos mitos sobre vacinas que necessitam ser esclarecidos, veja abaixo alguns deles.
Mito 1
Ter boas condições de saneamento básico, lavar as mãos, manter a casa limpa, ter água potável para cozinhar e beber claramente melhoram as condições de saúde de uma população.
No entanto, várias doenças necessitam de programas de imunização para serem controladas e prevenidas, pois podem se espalhar facilmente, inclusive pelo ar, independente de quão limpos estão os ambientes e as pessoas.
Por isso, se as pessoas não forem vacinadas, doenças que já foram controladas como o sarampo e a poliomielite, reaparecerão na população.
Mito 2
As vacinas passam por vários processos de testagem antes de serem aplicadas na população, elas são muito seguras e salvam vidas.
A maioria das reações que elas podem causar são pequenas e temporárias, as reações graves são raras e, quando acontecem, são monitoradas e investigadas pelos profissionais de saúde.
Sendo assim, é mais provável que uma pessoa adoeça gravemente por conta de um agente infeccioso do que por ter tomado uma vacina.
Mito 3
Apesar dessas vacinas serem administradas na mesma época em que pode ocorrer a síndrome da morte súbita em bebês, não existem relações confirmadas entre a administração dessas vacinas e essa síndrome.
Por isso, as mortes causadas pela síndrome da morte súbita infantil são coincidências com a época de vacinação e teriam ocorrido mesmo se as crianças afetadas não tivessem sido vacinadas.
É importante lembrar que a poliomielite, a difteria, o tétano e a coqueluche são doenças que podem ser fatais em bebês ou deixá-los com graves incapacidades durante toda a vida.
Mito 4
As doenças só se tornaram raras em um determinado país porque a população está imunizada. Apesar de não haver muitos casos, os agentes infecciosos continuam circulando pela população e pode infectar indivíduos que não estejam imunizados.
Além disso, o mundo atual é bastante globalizado, um agente que pode estar erradicado no Brasil, pode não estar em outro país e ser trazido para o território brasileiro através de viagens e exportações.
O Brasil, por exemplo, vem registrando alguns casos de sarampo desde 2019, doença que era considerada erradicada a 20 anos, mas que começa a ter novos casos porque, provavelmente, parte da população não manteve a vacinação correta.
Mito 5
Apesar do contato com a natureza melhorar a qualidade de vida da maioria das pessoas, isso não faz com que elas estejam protegidas de doenças infecciosas.
Vírus e bactérias não possuem local ideal para viver e podem estar na natureza assim como nas cidades.
Mito 6
As pessoas saudáveis são o principal público das vacinas, pois, assim, elas continuarão saudáveis, sem seres acometidas por agentes infecciosos que podem ser muito agressivos.
Mito 7
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, as pessoas com doenças crônicas necessitam ser vacinadas, pois estão em grupos de risco para muitas outras doenças que, se combinadas com essas pré-existentes, podem se tornar fatais.
Mito 8
O sistema imunológico muitas vezes precisa de um tempo e estímulos maiores para a produção de anticorpos.
Por isso, muitas vezes, é necessária mais de uma dose para que o corpo consiga reconhecer um antígeno e produzir os anticorpos necessários para combatê-lo.
É essencial que o calendário de vacinação seja seguido corretamente, tanto em dosagens quanto em tempo entre as doses, somente assim a população estará completamente protegida.
Mito 9
Nosso sistema imunológico é preparado para entrar em contato e responder a centenas de substâncias estranhas todos os dias.
Coisas simples do nosso dia a dia, como comer e conviver com outras pessoas, já introduz novos antígenos no nosso corpo.
Por isso, aplicar várias vacinas em um mesmo dia não traz nenhum prejuízo à saúde e ainda evita visitas desnecessárias a postos de saúde e hospitais que são locais com maior risco de contaminação.
Além disso, a aplicação combinada pode economizar seringas e garantir que o calendário de vacinação seja cumprido corretamente.
Mito 10
Em 1998, um artigo foi publicado levantando suposições preocupantes relacionadas a aplicação das vacinas contra sarampo, caxumba e rubéola e o surgimento de autismo nas pessoas que receberam essas vacinas.
No entanto, esse artigo foi considerado seriamente falho pela comunidade cientifica e a revista retirou do ar a publicação.
Esse artigo trouxe medo e pânico para a população, as taxas de vacinação caíram na época e houve surtos das doenças nos meses posteriores.
Hoje, já se sabe que não existe nenhuma relação entre a aplicação de vacinas e o surgimento de transtornos autistas.
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